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co, acredita que existe uma forte
tendência de aumento de preços,
baixa disponibilidade pelo aumen-
to da demanda. “A recuperação
da economia mundial, associada
ao bom momento econômico do
Brasil, nos faz pensar num ano
de 2011 bem difícil em dióxido de
titânio. Quanto às adequações na
indústria de dióxido de titânio,
como o fechamento de fábricas,
ficaram no mercado somente as
rentáveis. Isso diminuiu a deman-
da e por outro lado selecionou a
qualidade. De certa forma foi bom
para tornar o mercado mais com-
petitivo e definido.”
Na visão de Rodrigo Gabriel,
diretor de desenvolvimento da
Carbono Química, o aumento de
preços já vem ocorrendo de forma
sistemática a partir do quarto
trimestre de 2010, com a redução
da capacidade produtiva mundial.
“Mesmo com as principais econo-
mias mundiais ainda em difi-
culdade, não existe excedente do
produto. O mercado chinês hoje
é comprador de produto e por lá
a economia ainda encontra bases
para o crescimento. Não acredita-
mos em mudança brusca deste ce-
nário para os próximos 12 meses.
Quanto às adequações estratégi-
cas das indústrias, a Carbono teve
que desenvolver algumas alterna-
tivas de fornecimento, buscando
manutenção da qualidade com
garantia de suprimento. Fizemos
um programa de ‘procurement’
intensivo. Identificamos oito po-
tenciais fábricas, e destas fizemos
um trabalho de visitação e por fim
selecionamos três empresas, que
hoje confiamos e apostamos na
parceria. Hoje, temos condições
de disponibilidade de produto que
há pouco tempo não tínhamos por
conta da redução da oferta.”
Estratégias de crescimento
Pelas dificuldades que este mercado
vem enfrentando e com a previsão
de que certamente continuarão em
2011, as empresas fornecedoras
dessa matéria-prima estão plane-
jando estratégias de crescimen-
to para este ano. A Kalium, por
exemplo, seguirá com estratégias
Ciro Marino, diretor comercial para
América Latina da Cristal Global
José Carlos Bartholi, diretor comercial da
Minérios Ouro Branco