Page 84 - 153

This is a SEO version of 153. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »
www.paintshow.com.br
84
Março 2011
PAINT & PINTURA
co, que é muito interessante
para algumas aplicações (para
superfícies verticais, o uso da síli-
ca ajuda na aplicabilidade: baixa
viscosidade e, após a aplicação, há
um reforço do não escorrimento);
o uso das sílicas com tratamentos
hidrofóbicos (repelentes a água)
ainda pode proporcionar maior
resistência à corrosão (salt spray),
maior estabilidade ao sistema,
reduzindo a possibilidade de sedi-
mentação (para cargas e pigmen-
tos), maior fluidez aos sistemas de
tintas em pó, além de aumentar
o shelf life deste tipo de tinta; as
sílicas pirogênicas ainda podem
ter sua estrutura modificada, o
que traz um aumento na resis-
tência ao risco quando usadas em
corretas proporções”.
Camila Pecerini, chefe de produto
– América Latina – área Inorganic
Materials da Evonik, informa as
soluções necessárias para eliminar
o problema de queda de viscosi-
dade de sistemas tintométricos,
principalmente em cores escuras:
“Para se manter a estabilidade,
tanto das bases como dos con-
centrados, é necessário o uso de
surfactantes. No caso de cores
escuras, produzidas através de
sistemas tintométricos, existe uma
dosagem maior de colorantes e,
como consequência, existe uma
quantidade maior de surfactantes.
Estes produtos tendem a dimi-
nuir a viscosidade da tinta com o
passar do tempo, porém, o uso de
espessantes poliuretânicos permi-
te que se obtenham viscosidades
constantes mesmo neste tipo de
tintas. A Evonik Degussa oferece
ao mercado, por meio da linha
Tego, os espessantes Tego Visco-
plus, sendo todos eles espessantes
associativos poliuretânicos. Além
disto, o uso das sílicas com trata-
mentos hidrofóbicos (repelentes
a água) pode proporcionar maior
estabilidade ao sistema, reduzindo
a possibilidade de sedimentação
(para cargas e pigmentos)”.
Na opinião de Walmir Antonio
Lopes, sócio e diretor da Wana
Química, os agentes reológicos
uretânicos e os hibridos acrílicos/
uretânicos trabalham muito bem
este quesito de viscosidade ICI.
“Não está diretamente relacio-
nada à força do cisalhamento na
aplicação do rolo de pintura, onde
pode ser observado, mas na qua-
lidade final em termos de alas-
tramento e acabamento. É muito
importante se ter um balanço bem
controlado de uma tinta entre as
viscosidades KU (Krebs Stormer)
e a viscosidade ICI, pois deter-
minará o valor do produto final.
Quanto a queda de viscosidade de
sistemas tintométricos, principal-
mente em cores escuras, se dá pela
quantidade de surfactantes/tenso-
ativos, presentes nos concentra-
dos do sistema tintométrico, pois
estes, devem conferir compatibi-
lidade com sistema aquoso e sol-
vente. Esses surfactantes quebram
a estrutura de espessamento dos
modificadores acrílicos. A melhor
solução para esses casos é a utili-
zação de espessantes celulósicos,
tipo HEC (Hidroxi Etil Celulose).
Esses não sofrem ação significa-
tiva dos surfactantes, mantendo
a viscosidade, após a adição dos
concentrados.”
Noemi Sakamoto, gerente de pro-
duto – CMC da Murta, revela que
a Murta desenvolveu um tipo de
CMC de alta viscosidade especi-
Fernando Guirau Parra, suporte
técnico da D’Altomare
Franco Faldini, gerente de
marketing da Dow Coating
Materials para América Latina
Bruna Grünig, representante
técnica comercial – Brasil – área
Inorganic Materials da Evonik