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Março 2011
PAINT & PINTURA
em grande quantidade de água
e esse processo leva ao ganho de
viscosidade. A estabilidade é boa
sempre quando o pH pode ser
mantido na faixa alcalina. Por
isso, é recomendável que na libe-
ração do produto se certifique que
não houve perda significativa de
álcalis voláteis, como amoníaco,
para que não se perca a capacida-
de do espessante.”
Silva, da Khemeia, explica que an-
tes de apresentar as soluções para
a queda de viscosidade nos siste-
mas tintométricos, é importante
entender porque ocorre. “Os mo-
dificadores reológicos se associam
a partículas de látex através da
parte hidrofóbica, que é adsorvida
pelo látex, formando uma rede,
e com isso aumentando a visco-
sidade. Os colorantes do sistema
tintométrico possuem altos níveis
de surfactantes, e quando estes
colorantes são adicionados em
grande quantidade nas tintas por
causa das cores escuras, a parte
hidrofóbica do surfactante compe-
te com os modificadores na adsor-
ção no látex, e com isso as ligações
dos modificadores são reduzidas,
ocorrendo a queda de viscosi-
dade. Algumas empresas, neste
caso, desenvolvem os produtos
com uma viscosidade maior para
tentar compensar essa queda, ou
simplesmente convivem com esse
problema. A Khemeia, atenta ao
mercado, está desenvolvendo um
modificador que minimiza esse
problema, sem alterar a fluidez e
o nivelamento das tintas.”
Inovações
Atualmente, as empresas bus-
cam modificadores para atender
cada vez mais as exigências de
tintas de alta performance, e o
apelo ambiental também é um
foco importante dos clientes que
buscam por linhas de produtos
isentas de VOC (Compostos Orgâ-
nicos Voláteis) e de APE (Alquil
Fenol Etoxilado). “A Evonik
lançou, no último ano, uma
dispersão de sílica pirogênica
hidrofóbica em água – VP Disp
WR 8520 – que possui elevada
eficiência no controle reológi-
co e melhora o comportamen-
to da viscosidade, evitando
escorrimento, promovendo a
antissedimentação, aumento de
resistência à corrosão, além de
seu fácil manuseio e incorpora-
ção nas formulações por se tratar
de ser uma dispersão. Destaca-
mos também as linhas de sílicas
pirogênicas de estrutura modifi-
cada Aerosil R7200 (sistemas UV)
e Aerosil R9200 (sistemas base
solvente convencionais), que con-
ferem maior resistência ao risco”,
revela Stoicov, da Evonik.
Leone, da Carbono Química,
informa que hoje pode-se perce-
ber alguns fatores importantes
(tendências): “A busca por agentes
reológicos poliuretânicos, pois
proporcionam um diferencial
de brilho, além de proporcionar
alta resistência à abrasão (sem
perder o foco em custo-benefício);
produtos que ofereçam ganho de
lavabilidade; produtos ecologica-
mente corretos; isenção ou míni-
ma emissão de VOC; e a migração
Klaus Alfred Raske, gerente comercial da
Divisão Industrial da Makeni
Noemi Sakamoto, gerente de
produto – CMC da Murta
Antonio Carlos Slongo, gestor de marketing –
UM tintas e adesivos da quantiQ