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tratando de óxido de ferro, são as
altas taxas de resistência a intem-
péries.”
Na opinião de José Carlos Bartho-
li, a tendência pela utilização de
matérias-primas mais amigáveis
tem feito o mercado substituir
os pigmentos inorgânicos pelos
pigmentos orgânicos. “A tendência
de utilização de produtos que não
causem dano ao meio ambiente,
seja na produção como na uti-
lização, é irreversível e cada vez
mais presente. Quanto às vanta-
gens dos pigmentos inorgânicos
em relação ao pigmento orgâ-
nico, não existe uma vantagem
propriamente dita, cada um tem
uma função específica.”
Wagner José de Moraes, diretor
comercial da Cleomar Química,
afirma que não há dúvida que
a tendência pela utilização de
matérias-primas mais amigáveis
é crescente. “Porém, é preciso lem-
brar que a utilização dos pigmen-
tos inorgânicos (cromatos e molib-
datos) não é recomendada apenas
nas tintas imobiliárias. Não há
nenhum impedimento para sua
utilização em outros segmentos,
indústria, demarcação viária,
etc. Outro aspecto que se leva em
consideração na substituição é
que os cromatos de chumbo e os
laranjas de molibdato oferecem
uma excelente cobertura nas
tintas a um custo bastante
competitivo, o que dificulta a
substituição pelos pigmentos
orgânicos. Também tem que se
considerar o fator logística: os
cromatos de chumbo e os laran-
Wagner José de Moraes, diretor
comercial da Cleomar Química