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Junho 2011
PAINT & PINTURA
cios que estão se desenvolvendo
substancialmente, um deles anda
a passos largos, principalmente na
última década: o negócio de tintas.
A demanda de mercado, em função
do crescimento da construção civil,
fez com que o número de empresas
de tintas se proliferasse e, atual-
mente, Goiás conta com mais de
30 fábricas de tintas disputando
juntamente com grandes players
o mercado regional. Estima-se que
apenas no Distrito Federal e em
Goiás a produção esteja entre 100
e 120 milhões de litros/ano.
O Grupo Maxvinil, por exemplo,
foi formado há cerca de 20 anos
pelos irmãos cuiabanos Joaquim
e José Curvo, e teve implantada
em Cuiabá a sua primeira unidade
industrial de fabricação de tintas
imobiliárias, com a constituição
da Maxvinil Tintas e Vernizes.
O Grupo Maxvinil possui filiais
em Mato Grosso do Sul, Goiás e
Pernambuco, bem como centros
de distribuição em Minas Gerais,
Rondônia e São Paulo.
Investimentos
Diante do aumento de demanda
verificado nos
últimos anos,
as indústrias de
tintas tiveram
que se adequar
e, dessa forma,
se preparar para
atender a esse
crescimento.
A Colatex, por
exemplo, há qua-
tro anos aumen-
tou seu centro de
distribuição com
capacidade para
60 mil latas/mês
e está terminan-
do agora um projeto para aumen-
tar em 50% sua capacidade, além
da automatização da linha de
produção. Além disso, reformulou
em 2009 a logomarca e as embala-
gens. A empresa, que cresceu 20%
em 2010 e que projeta o mesmo
crescimento para os próximos
anos, está se direcionando também
para o atendimento às constru-
toras, segmento que cresceu de
3% para 10% em 2010 e que deve
dobrar em 2011.
Fundada em 1991 para a fabrica-
ção de argamas-
sas e rejuntes, a
Colatex passou a
fabricar tintas base água e sol-
vente em 1999. Fabricando uma
linha completa, a empresa conta
com 70 funcionários diretos e
uma capacidade nominal de 1,8
milhão de litros/mês. A Centrox,
que faz pigmentos (óxidos de ferro
transparentes e opacos) e abastece
as indústrias de tintas regionais,
também é uma empresa da Cola-
tex. Para Gilbert Guiotti Júnior,
diretor da Colatex, existe a necessi-
dade de se criar uma entidade para
agregar as empresas do setor na
região. “Estamos nos movimentan-
do para estabelecer uma entidade
para defender os interesses dos
Adhemar Lacerda, diretor administrativo, e Fábio Amaral,
químico responsável pelo laboratório da Acril
Marjorie Bertiol, supervisora de marketing; Eduardo Dutra,
gerente de produção; e Camila Cunha Santos, supervisora
química da Leinertex