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Junho 2011
PAINT & PINTURA
e sempre atendendo a legislações
de meio ambiente, segurança e
saúde. “Damos destinação ade-
quada aos resíduos, oferecendo
logística reversa das embalagens,
transportadores qualificados com
SASSMAQ e equipe altamente trei-
nada e qualificada”, garante Luiz
Carlos Silva, gerente de negócios
da Gafor.
A Petrobras, que participa ativa-
mente do segmento de tintas, vem
ao longo dos anos desenvolvendo
alternativas para reduzir o impac-
to do VOC nas formulações de
tintas. “Duas alternativas podem
ser destacadas, como o desenvol-
vimento da linha Solbrax Eco (sol-
ventes hidrocarbônicos altamente
hidrogenados, com baixo teor de
aromáticos) e a linha Solbrax Neo-
mix, mistura de solventes alifáti-
cos e oxigenados para substituição
de solventes hidrocarbônicos
aromáticos (tolueno e xileno) em
formulações de tintas”, destaca
Luiz Claudio
Mandarino
Freire, gerente de
desenvolvimen-
to de soluções
químicas da
Petrobras Distri-
buidora.
Na opinião de
Mandarino, da
Petrobras, há
uma tendên-
cia natural na
redução do uso
de solventes hidrocarbônicos em
função do avanço das tecnologias
(UV, alto teor de sólidos, base pó,
etc.), onde ha redução ou retira-
da do solvente. “Além disso, existe
uma grande tendência para o uso
de solventes renováveis nos seg-
mentos que utilizam solvente de
forma intensiva (tintas, adesivos,
thinners, borracha, etc.). Atenta a
isso, a Petrobras vem estudando e
desenvolvendo um portfólio mais
amplo de solventes, como deriva-
dos oxigenados (alcoóis, cetonas
e ésteres), bem como desenvolvi-
mento de uma linha de solventes
derivada de fontes naturais e
renováveis (óleos vegetais e seus
derivados). Muitas novidades
virão nos próximos anos para o
segmento de tintas, segmento
alvo e prioritário de atuação da
Petrobras.”
A Agecom tem acompanhado, ao
longo destes últimos cinco anos,
que as principais petroquímicas
estão cada vez mais preocupadas
com o teor de benzenos e aromá-
ticos nas composições químicas
dos solventes alifáticos, devido
às pressões do mercado externo e
também fundamentalmente pelos
órgãos ambientais. “Dessa forma,
temos a garantia de que o produ-
to tem uma ação menos agressiva
ao meio ambiente. Temos, em
nossa linha, solventes ecológicos
que possuem menos de 1% em
peso de compostos aromáticos”,
garante Regina Miashiro, supervi-
sora industrial do Grupo Agecom,
completando que a preocupação
ambiental é uma realidade e
será tratada com mais restrição
nos próximos anos. “As pesquisas
continuarão concentradas em
alternativas aos solventes com
toxicidade alta ao homem e po-
tencialmente agressivos ao meio
ambiente, trabalhando na modi-
ficação de estruturas aromáticas
para naftênicas.”
Regina ainda afirma que a Age-
com sela o compromisso com o
cumprimento dos controles de
qualidade, de segurança, de saúde
e de meio ambiente, “tomando a
frente no acompanhamento e ma-
nutenção destes controles, verifi-
cando diariamente o cumprimen-
to de procedimentos, instruções
de trabalho e semestralmente por
meio de auditorias internas”.
A Makeni também tem adotado
boas práticas na movimentação e
Gerardo Victal, diretor comercial da
Bandeirante Brazmo
Luiz Carlos Silva, gerente de negócios da Gafor