H
ouve uma ex-
pansão mundial
do transporte ma-
rítimo e este ano
o setor naval
já iniciou em
ritmo acelerado. Os investimen-
tos no Pré-sal, Promef (Programa
de Modernização e Expansão da
Frota, da Transpetro) e na nave-
gação de interior têm criado uma
enorme demanda na construção
naval brasileira. Basta observar o
número de novos estaleiros. Com
esse crescimento acelerado é clara
a tendência no crescimento no
consumo de tintas marítimas.
Segundo dados do Sindicato Na-
cional da Indústria da Constru-
ção e Reparação Naval Offshore
(Sinval), existem 13 novos estalei-
ros em implantação em diversas
regiões do Brasil. Isso significa
que o número de oportunidades de
trabalho só tende a aumentar. É
uma indústria que emprega atual-
mente mais de 56 mil trabalhado-
res diretos.
O mercado de barcos, simples ou
de luxo, também cresce no Brasil
e gera empregos. Ao todo foram
4,4 mil barcos de lazer produzidos
no ano passado contra 3,5 mil
em 2009. O Sudeste concentra
71% dessa produção, que parece
pequena, mas gera em média oito
empregos para cada barco pro-
duzido. E a cada ano, tecnologias
são incorporadas à navegação de
lazer.
A 14ª edição do Rio Boat Show,
realizada de 27 de abril a 3 de
maio deste ano, no Rio de Janeiro
(RJ), reuniu 52 mil visitantes, 120
expositores e apontou uma gera-
ção de negócios em torno de US$
150 milhões, superando a expecta-
tiva inicial de R$ 170 milhões em
negócios.
A subsecretária estadual de Ener-
gia, Logística e Desenvolvimento
Industrial, Renata Cavalcanti,
conta que desde o decreto estadu-
al de 2008, que baixou para 7% o
ICMS (Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços) so-
bre a fabricação de embarcações
de lazer no Estado, a indústria
náutica tem mantido um ritmo
de crescimento a taxas de 15% ao
anuncio_1-2.pdf 1 23/02/2011 16:47:08