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Junho 2011
PAINT & PINTURA
ma deverá ser aplicada a todos
os navios com as características
acima com contratos de cons-
trução acertados em ou após 1º
de julho de 2008 e para todos os
petroleiros e graneleiros as regras
estruturais comuns do IACS (In-
ternational Association of Clas-
sification Societies) estabelecem
que os requisitos de revestimentos
sejam aplicados de imediato. “A
International Paint saiu à frente.
De início, estabeleceu um amplo
programa de ensaios para tes-
tar seus produtos e esquemas de
pinturas. As tintas que atendem
à IMO/PSPC são produzidas na
fábrica brasileira da Internatio-
nal Paint, sem a necessidade de
importar os novos revestimentos”,
revela Macedo, da AkzoNobel.
Para Riva, da Renner Protective
Coatings, este segmento é bas-
tante especializado. “Por isso,
nosso corpo técnico de laboratório
está em constante atualização,
participando de feiras do setor
nos Estados Unidos e na Europa,
além de contarmos com um time
específico para pesquisas e de-
senvolvimentos. A Renner possui
também uma equipe de assisten-
tes técnicos experientes e capaci-
tados em constante evolução, que
oferecem atendimento de alto
nível aos nossos clientes.”
Durival Teixeira Pitta Junior,
diretor comercial da Sherwin-
-Williams, afirma que a empresa
possui serviços dedicados ao seg-
mento que incluem treinamentos
internos e de clientes, logística
própria diferenciada e produção
local de toda gama de produtos
para o segmento. “Alinha-se a
essas iniciativas o desenvolvimen-
to em novas tecnologias na busca
de maiores intervalos na repintu-
ra, com consequente aumento de
produtividade das embarcações e
plataformas.”
Perspectivas do setor
Com a retomada da indústria de
navios no Brasil, as fabricantes de
tintas navais têm boas perspec-
tivas para o segmento em 2011.
“Continuamos incrementando
nossos negócios no setor marí-
timo com aquisições de novos
contratos. Os navios do Estaleiro
Mauá, Eisa Ilha e STX já foram
iniciados com nosso sistema de
pintura certificado pela IMO/
PSPC para tanques de lastro, o
que os deixa em total confor-
midade com a norma IMO MSC
215(82) PSPC e sem a necessidade
de remoção do shop primer de
zinco, proporcionando aumen-
to significativo de velocidade
de processo, redução de custo
de produção, além de proteger
o meio ambiente, diminuindo
os resíduos de processo”, destaca
Macedo, da AkzoNobel.
Ainda de acordo com Macedo,
para os armadores brasileiros os
benefícios desta normatização são
dobrados, pois, além de ampliar
as condições de durabilidade para
no mínimo 15 anos para os tan-
ques de lastro, a indústria naval
nacional não terá necessidade
de importar estes revestimentos.
“Além de adquirir os produtos no
mercado nacional, diretamente da
fábrica da International Paint no
Brasil, em São Gonçalo (RJ), tanto
os estaleiros como os armadores
poderão contar com a confiabi-
lidade e o pronto-atendimento
local, e ainda ter o apoio de uma
equipe técnica qualificada para
acompanhar estes projetos. As
empresas, de um modo geral,
estão cada vez mais conscientes e
participativas no sentido de dimi-
nuir a emissão de poluentes para
o meio ambiente e focadas em
proteger a mão de obra direta, ou
Adauto Riva, gerente técnico & produtos
da Renner Protective Coatings
Nuno Cipriano, gerente de conta global
da Sherwin-Williams