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Julho 2011
PAINT & PINTURA
do setor de produção precisa ser
melhor aproveitado e repassado
ao distribuidor. Não só para que
os produtos sejam utilizados de
forma correta, o que já é uma
preocupação nossa, mas porque
o distribuidor pode, e deve, fazer
uso dessas informações para ven-
der o produto adequado a cada
cliente e orientar sobre a melhor
forma de uso”, explica Medrano.
Medrano destaca ainda que
é muito importante manter o
processo inverso, levando as
informações, dúvidas e sugestões
dos distribuidores, que estão em
contato direto com o consumidor
industrial, para os produtores.
“Os distribuidores têm condição
de captar essas informações por
todo o País e apresentar uma
análise de mercado constante-
mente atualizada, agregando
valor e conhecimento ao serviço
prestado. Essas análises poderiam,
inclusive, servir de referência
para pesquisa e desenvolvimento
das empresas para saber quais
são as necessidades do mercado e
desenvolver, a partir daí, produtos
focados em suprir essas lacunas. A
implementação desses processos,
somada ao auxilio técnico que as
empresas distribuidoras prestam
aos seus clientes, irá tornar a
cadeia produtiva mais eficiente e
responsável, tanto social quanto
ambientalmente”, conclui.
Fusões e aquisições
O mercado de distribuição de
produtos químicos novamente
está passando por uma fase de
fusões e aquisições, que de acordo
com os próprios distribuidores
é um caminho natural em todos
os setores de atividade econômi-
ca, na busca de escala e redução
de custos operacionais. Nos dois
últimos anos, observou-se uma
série de aquisições e incorporações
no Brasil por parte dos maiores
produtores químicos globais, que
ainda não atuam no mercado bra-
sileiro, isso porque está crescendo
o interesse dessas empresas em
razão de todos os indicadores de
desenvolvimento estarem favo-
ráveis ao crescimento nos próxi-
mos cinco anos. Dessa maneira,
o caminho mais rápido é a fusão
ou joint ventures com empresas
já estabelecidas no mercado, pois
o retorno é imediato, sem risco, e
otimiza sinergias.
Outra razão que tem movimenta-
do esse clima de fusões é o au-
mento de pequenos players, com
o crescimento de importações no
setor. Com o aumento da compe-
titividade as empresas de médio
porte buscam maximizar sua
eficiência operacional, bem como
o ganho de escala, proporcionado
por estas fusões, que na maioria
dos casos propicia redução de cus-
tos. Esta tendência pode resultar
na diminuição de opções de for-
necimento para os clientes, o que
pode ser considerado como ponto
negativo neste movimento, mas
por outro lado, pode trazer ofer-
tas mais atraentes e uma relação
mais sólida entre os distribuidores
e seus clientes.
Porém, uma das consequências
relativamente não muito boas
para o mercado é que as fusões
acabam sendo excelentes para as
empresas de grande porte, que já
dominam significativamente uma
boa parte do mercado mundial, e