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dos Unidos, superando o de lata.
Na América Latina, em vários pa-
íses o balde plástico também su-
pera a lata. É de se acreditar que
essa tendência acabe se firmando
cada vez mais no mercado brasi-
leiro, como já vem acontecendo,
apesar de no Brasil a lata ainda
ter a maior participação”, declara
Paulo Bernardes, gerente regional
de vendas da Fibrasa.
Em uma análise do mercado, Ser-
gio Weiss, gerente de marketing
da Bomix, afirma que a embala-
gem plástica vem sendo muito
questionada nas questões ambien-
tais, mas, na maioria das vezes,
erradamente. “O aumento do
consumo de embalagens plásticas
é estável e demonstra a confiança
da indústria e consumidores. Por
ser uma indústria relativamente
nova, as inovações nas embala-
gens plásticas são frequentes e
surpreendem consumidores e in-
dústrias na busca de soluções efi-
cientes às questões logísticas, con-
sumo, custo, etc. Novos moldes,
novas máquinas, novas resinas
permitem ampliar cada vez mais
as aplicações e a Bomix é uma das
precursoras deste processo.”
Lentamente as embalagens plás-
ticas embarcam nas mais diversas
aplicações, desde primers, tintas,
vernizes, decapantes, desengor-
durantes, hidrofugantes, oleoge-
nates, entre outros. “Apesar do
forte apelo da embalagem metá-
lica relativo à reciclabilidade, as
embalagens plásticas são econo-
micamente mais competitivas,
ponderando-se perdas por amas-
samentos e por enferrujamento
da base, fatores preponderantes
à busca de soluções técnicas e
econômicas junto aos plásticos.
Veja-se o diferencial de custo de
seguro de cargas a favor”, ressalta
Enilton Nunes, diretor técnico da
Fada Plásticos.
Ainda de forma tímida, as empre-
sas do setor de tintas começam a
desmitificar as embalagens plásti-
cas, seguindo o que já é sucesso no
Norte e Nordeste. “Nessas regiões
o consumidor não só aprova as
embalagens plásticas para tintas
como as prefere. Trata-se de uma
questão cultural que deve tender