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18
Agosto 2011
PAINT & PINTURA
e outra para o segmento indus-
trial. No segmento arquitetônico,
um “booster” de dióxido de titânio,
que reduz em até 15% o uso desse
componente na formulação, man-
tendo as propriedades da tinta.
Descobrimos uma forma de utiliza-
ção inteligente por meio da melhor
distribuição de partículas de dióxido
de titânio. Estamos “turbinando”
o dióxido de titânio. No segmento
industrial, estamos trazendo uma
nova tecnologia que possibilita a
dispersão aquosa para tintas indus-
triais com a manutenção de alta
performance que essas aplicações re-
querem. Através de uma tecnologia
exclusiva em dispersões, acelerare-
mos o acesso de resinas industriais
no mundo de tintas à base de água.
Entre outras tecnologias, também
traremos expertise de formula-
ções e novos aditivos que ainda
não temos no portfólio e que
farão parte de nossa platafor-
ma até o final deste ano.
Revista Paint & Pintura: O
senhor dará continuidade ao
trabalho que já vinha sendo
feito? Haverá alguma mudan-
ça na sua nova gestão?
Marcelo Junho:
Espero
contribuir com a aceleração
tecnológica e inovação no mer-
cado. A velocidade de mudança
hoje é alta e junto com nossos
clientes temos a missão de gan-
har mais espaço na preferência
do consumidor. Também acredi-
to que todos os participantes
na cadeia de valor são igual-
mente importantes e temos de
gerar valor para todos. Existe
uma pesquisa mundial provan-
do que toda a cadeia gera mais
valor quando o consumidor
investe em produtos de maior valor
agregado. O consumidor fica mais
satisfeito comprando produtos de
maior valor agregado e a cadeia
também é recompensada por isso.
Revista Paint & Pintura: Qual a
preocupação da Dow Coating
Materials com a sustentabilidade?
Comente sobre as ações da em-
presa neste quesito.
Marcelo Junho:
A tinta do futuro e,
consequentemente, da indústria de
tintas passa obrigatoriamente por
questões ligadas à sustentabilidade.
Algumas áreas já em desenvolvim-
ento pela Dow Coating Materials
têm a utilização de matérias-primas
renováveis, redução de emissão de
dióxido de carbono e voláteis não
“Espero contribuir com a
aceleração tecnológica e inovação
no mercado. A velocidade de
mudança hoje é alta e junto
com nossos clientes temos a
missão de ganhar mais espaço na
preferência do consumidor”
desejados, redução de resíduos por
meio de sistemas mais concentrados
e a redução de consumo de energia
através de sistemas de fácil aplica-
ção. Adicionalmente, a Dow possui
um compromisso, divulgado mun-
dialmente, de que até 2015 todas
as nossas operações também façam
parte de um programa massivo de
alinhamento de nossas operações
para um mundo mais sustentável.
Revista Paint & Pintura: Gostaria
que o senhor falasse sobre a im-
portância da nova estrutura do
Paint Quality Institute (PQI).
Marcelo Junho:
O PQI é parte impor-
tante e estratégica de nosso relaciona-
mento com a cadeia de tintas e uma
forma de acelerarmos e antecipar-
mos novos desenvolvimentos para o
segmento de tintas. Faz parte de um
dos três pilares de nosso sucesso, como
mencionei anteriormente.
Revista Paint & Pintura: Quais
são suas perspectivas de cres-
cimento para a Dow Coating
Materials em 2011?
Marcelo Junho:
Temos um plano
de crescimento acima do PIB da
indústria de tintas, o que significa
gerar valor por meio de cresci-
mento sustentável.
Revista Paint & Pintura: Algo a
acrescentar?
Marcelo Junho:
Obrigado pela
oportunidade e acredito que a
Revista Paint &Pintura tem muito
a contribuir para inovação tec-
nológica, assim como a Dow Coat-
ing Materials. Fico à disposição
para pensarmos, juntos, formas
de inovar no mercado e de comu-
nicar a inovação.