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PAINT & PINTURA
Setembro 2011
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jeitos à movimentação mundial de
preços, oferta e demanda. “O mer-
cado nacional continua aquecido,
apesar da ameaça de nova crise
econômica mundial, especialmen-
te graças ao setor da construção
civil e alguns segmentos indus-
triais, que continuam com um
bom ritmo de crescimento. O setor
de tintas continua em ascensão
e bastante preparado para os
desafios que possam surgir. Acre-
ditamos que o segundo semestre
seja ainda melhor que o primeiro,
especialmente em tintas imobi-
liárias, uma vez que o período é
comumente mais favorável para
o setor da construção civil. Com
isso, cresce também o consumo
de monômeros para a fabricação
destes produtos”, declara Flávio
Martins, gerente de negócios
Performance Polymers – América
Central e do Sul da Evonik.
Para Victor Luis Maluf Amarilla,
diretor técnico e de marketing
da Kalium, o mercado tem uma
palavra que norteia o crescimen-
to de qualquer matéria-prima.
“Essa palavra é sustentabilidade.
A substituição de produtos não
amigáveis ao meio ambiente por
outros mais amigáveis faz com
que os mercados dos monômeros
sejam mercados em crescimento
constante. A falta de algumas
matérias-primas, bem como pre-
ços elevados por razões alheias
ao mercado local, limitam este
crescimento, porém o mercado
é crescente, impulsionado pela
construção civil, que é o grande
motor deste setor. O crescimento
da economia chinesa e seu consu-
mo de matérias-primas norteia os
preços mundiais, mesmo que estes
custos não possam ser absorvidos
pelas indústrias e pelo consumi-
dor.”
Amarilla, da Kalium, ainda com-
pleta dizendo que o mercado de
tintas, principalmente as imobili-
árias, crescerá nos próximos cinco
anos em proporções maiores que o
crescimento do PIB. “Isso aconte-
cerá devido aos dois grandes even-
tos, que são a Copa do Mundo e
as Olimpíadas, e à necessidade de
infraestrutura e preenchimento
do déficit habitacional que ainda
temos. As nossas instituições de
classe necessitam interceder junto
aos órgãos compe-
tentes para dimi-
nuir as alíquotas
de importação de
matérias-primas
que habitualmen-
te são desabaste-
cidas, mesmo com
fabricantes locais,
para evitar que
entrem produ-
tos acabados e
destruam indús-
trias e empregos
locais. A proteção
Antonio Carlos Degan, diretor comercial da Aratrop