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PAINT & PINTURA
Setembro 2011
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www.paintshow.com.br
Brasil importou US$ 3,7 bilhões em
produtos químicos no mês de julho
As importações brasileiras de produtos químicos mantiveram a trajetória de cres-
cimento e somaram US$ 3,7 bilhões em julho. O valor, recorde para o ano, é 22,8%
superior ao do mesmo mês de 2010 e 1,2% maior do que o registrado em junho.
De janeiro a julho, as importações alcançaram US$ 22,8 bilhões, o que representa
incremento de 26,7% em relação ao mesmo período de 2010. O volume de importa-
ções, de 19,3 milhões de toneladas, cresceu 30,5%, na mesma comparação.
As exportações de produtos químicos também cresceram. Em julho, o Brasil expor-
tou US$ 1,6 bilhão. É a primeira vez que esse valor é atingido em um único mês. Em
relação ao mesmo mês de 2010, as vendas externas cresceram 45,8%. Na compa-
ração com junho, o aumento é de 23,8%. De janeiro a julho, as vendas externas, de
US$ 9 bilhões, tiveram incremento de 23,2% em relação ao mesmo período do ano
passado. O volume de exportações, de 7,8 milhões de toneladas, cresceu 7,9%, na mesma comparação.
Com esses resultados, o déficit na balança comercial de produtos químicos, até julho, chegou a US$ 13,8 bilhões, o
que representa aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2010. Nos últimos 12 meses, de agosto de 2010 a
julho deste ano, o déficit é superior a US$ 23,8 bilhões.
Os produtos químicos mais importados pelo País foram os intermediários para fertilizantes, que responderam por 19% do total
das compras realizadas até julho. As importações desses produtos chegaram a US$ 4,3 bilhões, o que representa aumento de
84,4% em relação ao mesmo período de 2010. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 1,4 bilhão, permaneceram como o
principal item da pauta de exportação de produtos químicos do País, respondendo por 15,6% do total das vendas externas.
Eastman expande negócio de
plastificantes
A Eastman Chemical Company adquire a fabricante de plastificantes Scandiflex do Brasil, localizada em Mauá
(SP). O negócio de plastificantes da Scandiflex bem como suas capacidades de fabricação agora fazem parte do
segmento de produtos químicos e intermediários da Eastman (PCI).
Com vendas de US$ 54 milhões em 2010, a capacidade produtiva e o relacionamento com os clientes da Scandiflex
no Brasil permitirão à Eastman acelerar o crescimento do seu negócio de não ftalatos na América Latina. Além
da diversificação regional de vendas e fabricação, a Scandiflex também oferece produtos complementares não
ftalatos à ampla carteira de plastificantes da Eastman.
“Essa aquisição é um importante passo em nossa estratégia de crescimento global e nos permite crescer na
medida em que a demanda na América Latina por produtos não ftalatos aumenta”, declarou Ron Lindsay, vice-
-presidente executivo de produtos químicos, intermediários e fibras. “Estou confiante de que a forte conexão da
Scandiflex com seus clientes e sua reputação como um fornecedor confiável no mercado da América Latina nos
trará oportunidades adicionais para futuro crescimento nessa região de rápida expansão.”
«A Scandiflex é a primeira aquisição da Eastman no Brasil depois de 33 anos no país e tenho certeza de que isso
nos ajudará a realizar nossa estratégia de crescimento ao mesmo tempo em que continuamos a ser uma com-
panhia química de alto desempenho”, declarou o diretor geral da Eastman no Mercosul, Pedro Fortes.
“Demos o primeiro passo em busca de nossa estratégica de crescimento na América Latina. Essa aquisição
demonstra o nosso comprometimento de crescimento no Brasil e na região e continuaremos a buscar novas
oportunidades», complementou o presidente da Eastman na América Latina, Juan Carlos Parodi.
Os produtos químicos, fibras e plásticos da Eastman são utilizados como principais ingredientes em produtos
utilizados pelas pessoas diariamente. Aproximadamente 10 mil colaboradores da Eastman em todo o mundo
combinam excelência técnica e inovação na entrega de soluções práticas. A companhia tem o compromisso de
buscar oportunidades de negócios sustentáveis nos diversos mercados e regiões geográficas onde atua. A East-
man, companhia global com sede em Kingsport (EUA), registrou vendas de US$ 5,8 bilhões em 2010.