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PAINT & PINTURA
Outubro 2011
31
A
substituição de pig-
mentos inorgânicos à
base de metais pesa-
dos por pigmentos
orgânicos e inor-
gânicos atóxicos
é uma realidade, com situações
diversas em cada segmento. Por
exemplo, em tintas decorativas já
existe regulamentação que impede
o uso de tais pigmentos, portanto
a substituição é completa. Exis-
tem outros segmentos, como o
de tintas industriais, onde ainda
existem segmentos que utilizam
estes pigmentos à base de mate-
riais pesados. De uma forma ge-
ral, a substituição dos pigmentos
que contêm metais pesados é uma
tendência irreversível, com veloci-
dades de substituição diferentes.
Essa substituição acontece,
principalmente, no uso de alguns
pigmentos inorgânicos à base de
chumbo e cádmio. Inicialmente,
ocorreu nas grandes empresas e
vem sendo substituída nas peque-
nas e médias.
Apesar do aumento expressivo
na substituição dos pigmentos
inorgânicos pelos orgânicos, prin-
cipalmente em setores que desti-
nam seus produtos à exportação,
a questão do preço, em muitos
casos, ainda permanece sendo a
maior barreira para essa subs-
tituição, além de propriedades
técnicas entre esses tipos de pig-
mentos. Porém, hoje, encontram-
-se tecnologias empregadas no de-
senvolvimento de novas gerações
de pigmentos orgânicos em que
se obtêm propriedades similares
a dos pigmentos inorgânicos, que
até então eram exclusivas a essa
classe de produtos.
Os mercados de plásticos, tintas
de impressão e, principalmente, de
tintas automotivas e industriais
vêm gradativamente fazendo essa
substituição. Apesar de não haver
regulamentação específica para
alguns segmentos, as empresas
estão se conscientizando que a
utilização de pigmentos orgânicos
é mais adequada em termos de
saúde e meio ambiente, ficando
até aceitáveis os custos adicionais.
Produção
A maioria dos pigmentos orgâni-
cos comercializados no Brasil são
importados, principalmente, após
o fechamento recente de algumas
fábricas no País. A dificuldade de
produção no Brasil está ligada ao
alto investimento necessário e ao
baixo consumo local em relação
ao consumo mundial. “Para que
as plantas sejam viáveis, precisa-
riam ser de escala global, ou seja,
precisariam exportar fortemente
Hamilton Oliveira, gerente de
mercado da Aromat