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Outubro 2011
PAINT & PINTURA
em qualquer mercado, por isso
acreditamos que a inovação de
produtos que agreguem valor aos
produtos de nossos clientes, além
de serviços eficientes e eficazes,
são ferramentas fundamentais
para equilibrar essa equação”,
declara Luciano Gardelli, gerente
de negócios da Sun Chemical no
Brasil.
Para Heise, da Forscher, o mer-
cado de pigmentos orgânicos
tem mostrado crescimento e está
se alterando rapidamente para
pigmentos de alta performance,
seguindo a mesma tendência da
Europa e Estados Unidos. “Obvia-
mente a questão de preço sempre
é um fator de dificuldade do cres-
cimento dessa linha de produtos
no setor de tintas,
mas as exigências
por produtos de
maior performance,
exigências ambien-
tais, nova mentali-
dade do consumidor
final para produtos
sustentáveis estão obrigando as
empresas a mudar o perfil dos
pigmentos consumidos. Essa
mudança impactará nos custos
inicialmente, mas a longo prazo
será compensada por produtos de
maior durabilidade, cores e efeitos
atrativos, entre outras caracterís-
ticas.”
Agostini, da Proquitec, afirma
que a demanda por pigmentos
orgânicos está em ascensão,
principalmente pelo aquecimento
da economia. “Nos últimos cinco
anos houve um forte crescimen-
to para aplicações em plásticos,
embalagens, tintas em geral e
tintas de impressão. Entendemos
que não tenha sido algo pontual e
essa tendência deve continuar em
ascensão, pois ainda há mercado
para ser desenvolvido em diversos
segmentos. O componente preço
ainda é um fator que de certa
forma prejudica o crescimento do
mercado de pigmentos orgânicos
no setor de tintas. Entretanto, ob-
serva-se que ao longo dos últimos
dez anos os preços despencaram
e se tornaram muito mais acessí-
veis a diversas aplicações, que até
então não suportavam absorver
os altos custos. Com a queda
de diversas patentes e a China
avançando tecnologicamente nos
desenvolvimentos desses produtos
a custos competitivos chegamos
hoje em um patamar de preço
bem competitivo nas mais diver-
sas aplicações.”
Uehara, da Clariant, conta que
hoje o mercado de pigmentos
orgânicos no Brasil já tem seu
espaço totalmente definido. “Após
a promulgação da lei de limitação
de chumbo nas tintas decorati-
vas, que é o maior segmento do
mercado brasileiro, a troca de
pigmentos inorgânicos à base de
chumbo se tornou obrigatória,
o que resultou no aumento de
consumo de pigmentos azóicos
de alta opacidade. Em relação a
custos, podemos afirmar que para
o segmento decorativo, na média
geral, não houve um incremento
no preço final das tintas. No seg-
mento industrial, apesar de não
haver ainda uma lei limitando ou
proibindo o uso de pigmentos à
base de metais pesados, o processo
de troca destes pigmentos já foi
iniciado, ainda que parcialmente”.
Luciano Gardelli, gerente de
negócios da Sun Chemical no Brasil
Robson Luis Fernandes, diretor
comercial da Transcor
André Cabral Martins, gerente geral
da True Color