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tanto na utilização como também
para aplicação em formulações
para redução do potencial toxico-
lógicas das mesmas”, conta.
William Cosac Chiossi, gerente
da Unidade de Tintas, Adesivos
e Construção Civil da quantiQ,
informa que no Brasil, o uso de
solventes clorados e de nitropara-
finas em tintas sempre foi pouco
significativo. “Os solventes tradi-
cionais em tintas são os oxigena-
dos, aromáticos e alifáticos. Em
alguns casos, ocorre a substitui-
ção de aromáticos por misturas
de alifáticos com oxigenados. As
recentes inovações estão ligadas
aos solventes oxigenados oriundos
de fontes renováveis de origem
vegetal ou de biomassa. O etanol
é um exemplo de sucesso de fonte
renovável. Existe tecnologia para
a produção de praticamente todos
os solventes oxigenados por fonte
renovável. A questão é a viabili-
dade comercial e investimentos
necessários.”
Na América Latina, Gradelli, da
Oxiteno, afirma que a substituição
dos aromáticos por oxigenados
deve ser grande, uma vez que
esta substituição já ocorreu em
grande volume nas regiões da
América do Norte, Ásia e Europa.
“A Oxiteno tem investido forte-
mente no desenvolvimento de
solventes sustentáveis de menor
impacto ao meio ambiente. Vale
destacar o desenvolvimento da
linha Ultrafilm ECO de coales-
centes derivados de fontes reno-
váveis que garantem menor VOC,
proporcionando alto desempenho
e aumento do índice de vegetali-
zação das formulações. A Oxi-
teno desenvolveu recentemente
o Ultrasolve 1300 ECO, solvente
verde derivado de fonte renovável
(óleos vegetais). Com baixa toxici-
dade e ótimo poder de solvência o
Ultrasolve 1300 ECO, em conjunto
com o Ultrasolve M1200 e MEC,
possibilita formulações de tintas
e adesivos de contato com baixo
potencial toxicológico e isentas de
HAPs (tolueno, xileno e MIBK).”
Na opinião de Amarilla, da Ka-
lium, a tendência é a utilização
de solventes oxigenados somente
em alguns tipos de tintas, vernizes