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PAINT & PINTURA
Dezembro 2011
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E
m constante evolução,
o mercado de colori-
metria no Brasil cresce
conforme a economia
e a demanda de pro-
dutos no País acompa-
nha o desenvolvimento
e aquecimento de setores como o
automobilístico e da construção
civil, além do crescimento do setor
decorativo, onde o consumo de
tintas aumenta.
Outro fator que tem contribuí-
do para o excelente desempenho
desse mercado é o surgimento de
normas técnicas e a padronização
de métodos de controle de quali-
dade dentro da indústria de tin-
tas, proporcionando uma maior
conscientização quanto ao uso de
espectrofotômetros.
Atualmente, as indústrias de tin-
tas reconhecem que cor é uma ca-
racterística muito importante no
produto, sem contar com o custo
dos pigmentos em seus produtos;
por essas razões se conscientiza-
ram que para manter uma formu-
lação de cor bem otimizada e com
qualidade, evitando retrabalhos,
é extremamente necessário a uti-
lização de sistemas colorimétricos
no desenvolvimento e controle de
qualidade de seus produtos.
Nas tintas decorativas essa
adequação vem crescendo muito
rapidamente. Sentimos que o Pro-
grama Setorial da Qualidade para
Tintas Imobiliárias, da Abrafati,
serve para nortear tal adequa-
ção, criando uma conscientiza-
ção dos fabricantes de tinta que
se estende até as revendas e já
chegou ao consumidor por meio
de padrões de qualidade comuns a
todos os fabricantes participantes
do programa. “O selo do PSQ na
embalagem atesta ao consumidor
que aquele produto passou por
rigorosos testes, inclusive o colori-
métrico. Nas tintas automotivas,
o controle colorimétrico tem suas
escalas e tolerâncias bem defini-
das, é quase uma lei para o fabri-
cante de tinta, os clientes, que são
as montadoras, são exigentes, pois
pintam diariamente centenas de
automóveis, motos, caminhões,
tendo um excelente universo
de amostragem para discutir
pequenas variações na cor ou no
Luiz Fatarelli, diretor da Colorz