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PAINT & PINTURA
Dezembro 2011
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definidas para cada finalidade
garantem formulações e repro-
dutibilidades dos produtos e das
aplicações nos mais diversos subs-
tratos e condições de aplicação e
durabilidade da pintura. A seleção
de instrumentos de medição de-
pende da finalidade laboratorial
a que se destina, pesquisa ou con-
trole de qualidade, tipos de tintas
e de substratos previstos a que
se destinam as análises e testes”,
conclui Scilla.
As principais vantagens de uso
dessa tecnologia nas indústrias
de tintas são: passar a usar dados
numéricos, objetivos e precisão
na hora de comparar cores em
controle de qualidade; desenvolver
cores em pesquisa e desenvolvi-
mento com redução de custo em
novas receitas e em reformulação
de antigas receitas; redução de
tempo com o aumento da produti-
vidade de um laboratório; eficiên-
cia no trabalho de desenvolvimen-
to de cores por custo, índices de
metamerismo e a confiabilidade
de clientes pelo trabalho feito pela
indústria de tintas fornecedora.
“Normalmente o equipamento
mais simples que atenda a garan-
tia da qualidade e a perfeição das
cores em uma indústria de tintas
é um sistema básico de controle de
cores com um espectrofotômetro
de leitura de 400nm a 700nm. Esse
equipamento já pode garantir a
qualidade de cores na produção
de tintas”, garante Luiz Fatarelli,
diretor da Colorz.
Na opinião de Herta Luisa Le-
nhardt, especialista de aplicações
X-Rite da Altmann, com a utili-
zação do sistema de colorimetria
é possível ter grandes vantagens,
“como otimizar a formulação de
cores e consumo de pigmentos,
permitir o controle de qualida-
de da cor lote a lote, acelerar o
desenvolvimento de novas cores,
auxiliar na correção de lotes com
erro de cor, permitir controle de
qualidade de matérias-primas
que impactam na cor do produto,
avaliar a resistência de cor dos
produtos na intempérie, auxiliar
na avaliação de novos pigmentos
e contratipos e seus impactos no
produto, redução de custo obti-
do com o uso mais racional dos
pigmentos e colorantes. Tudo isso
pode ser conseguido por meio do
espectrofotômetro com software
de controle de qualidade de cores
e formulação e correção de cores,
além da cabine de luzes, padrões
de cor e tolerâncias e testes de
acuidade visual dos profissionais
que avaliam e definem cores”.
Marigonda, da MAST, ressalta a
Pedro Gargalaca, diretor técnico da
Coralis