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PAINT & PINTURA
Jan/Fev 2012
17
A
Copa do Mundo, em 2014,
e as Olimpíadas, em 2016,
eventos importantíssimos
que acontecerão no Bra-
sil, irão diretamente
impulsionar o cres-
cimento da economia e de diversos
mercados, inclusive no setor de tintas,
pelos decorrentes investimentos que
ocorrerão na construção civil.
Na opinião de Dilson Ferreira, presi-
dente-executivo da Associação Brasilei-
ra dos Fabricantes de Tintas (Abrafati),
esses dois eventos repercutirão muito
favoravelmente no crescimento eco-
nômico dos próximos anos e deverão
deixar um importante legado para o
País. “Os investimentos em constru-
ção e modernização das instalações
desportivas são apenas uma pequena
parcela do que será feito, que envolve
ainda expansão e adequação de com-
plexos hoteleiros e de aeroportos, so-
luções de mobilidade urbana, sistemas
de telecomunicações, reurbanização e
embelezamento das cidades e muitos
outros, que geram um efeito cascata
na economia como um todo. E as tintas
estarão presentes em todos esses inves-
timentos. Dessa forma, o impacto será
muito positivo para o setor, que verá
suas vendas se expandirem”, declara.
Os impactos da Copa e Olimpíadas no
setor de tintas decorrentes dos inves-
timentos que ocorrerão na construção
civil certamente serão positivos tam-
bém para na Airton Sicolin, assessor
da diretoria do Sindicato da Indústria
de Tintas e Vernizes do Estado de São
Paulo (Sitivesp). “Os eventos trazem
oportunidades para a economia como
um todo, contribuindo para aquecer
os negócios do setor de tintas e ver-
nizes também. A melhoria do nível de
emprego e da renda e disponibilidade
de crédito são fatores que repercutem
no consumo de tintas, seja para obras
novas ou reformas e manutenções. E,
diretamente, as novas construções que
visamatender as necessidades da Copa
e das Olimpíadas tambémdemandarão
um crescimento nas vendas de tintas
decorativas, bem como de tintas in-
dustriais, presentes em equipamentos
e mobiliários que serão utilizados em
toda a infraestrutura preparada para
os megaeventos esportivos.”.
Medidas
É muito importante que o setor de
tintas tome algumas medidas para
aproveitar as oportunidades que
surgirão na construção civil, devido a
estes eventos, como investir na capa-
citação de profissionais para atender
essa demanda crescente, garantindo
que haja pintores suficientes e que
as tintas sejam aplicadas da maneira
correta, gerando o resultado esperado.
“Temos de oferecer produtos inovado-
res, com qualidade assegurada e que
sejam valorizadas pelos usuários nos
benefícios que proporcionam. Para
Dilson Ferreira, presidente-executivo da Abrafati
- Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas
isso, é importante investir em pesquisa
e desenvolvimento, ao mesmo tempo
em que se promovem e divulgam as
tintas. Além disso, temos de trabalhar
em conjunto com a nossa cadeia de
fornecedores para assegurar a disponi-
bilidade de matérias-primas essenciais
para a indústria de tintas”, anuncia
Ferreira, da Abrafati.
Hámuitas frentes a serem trabalhadas
no sentido de aproveitar as oportuni-
dades com esses eventos, seja em ven-
das, produção ou qualificação da mão
de obra disponível. E as empresas do
setor de tintas estão bem preparadas
tanto do ponto de vista tecnológico,
como comercial, para atender as de-
mandas futuras, segundo Sicolin, do
Sitivesp. “Os produtos brasileiros pos-
suemqualidade comparável oumesmo
superior a de produtos desenvolvidos
no exterior. Temos uma indústria
consolidada, um parque tecnológico
bastante atualizado e moderno, que
permite desenvolver produtos inova-
dores e que atendem às mais recentes
tendências de mercado e necessidades
do consumidor. Por parte do Sitivesp,
continuaremos dirigindo esforços em
todas as esferas governamentais para
que o setor alcance um nível de com-
petitividade justo. Equilíbrio cambial,
desoneração de impostos e isonomia
fiscal são estímulos fundamentais por
parte do governo para que o setor da
construção continue dando sua impor-
tante contribuição para a economia
como um todo”.
Expectativas
A expectativa é que os próximos anos
sejam bastante promissores para o
setor de tintas, que deve acompanhar
o crescimento do PIB ou ainda registrar
índices um pouco acima do Produto
Interno Bruto. “A área da construção