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PAINT & PINTURA
Jan/Fev 2012
23
C
om a e c onomi a
aquecida, o merca-
do de embalagens
metálicas obteve um
bom desempenho nos
primeiros meses de
2011, porém com a crise
internacional e o avanço dos produ-
tos importados no mercado interno o
setor sentiu o impacto da redução no
consumo de tintas, que obviamente
gerou uma pequena retração para os
fabricantes de embalagens metálicas
nos meses seguintes. Por isso, o merca-
do não conseguiu obter o crescimento
que estava previsto na ordem de dois
dígitos, e que posteriormente a Asso-
ciação Brasileira dos Fabricantes de
Tintas (Abrafati) anunciou a revisão
para 1 ponto percentual acima do PIB,
que também é um ótimo resultado
para o setor.
No caso da Cerviflan, a empresa apre-
sentou 6% de crescimento em valor em
2011, na comparação com 2010. “No
que se refere às embalagens metálicas,
enquanto o mercado de alimentos ex-
perimenta queda de 3% em volume ao
ano, o de químicos vivencia elevação
de 10% em volume ao ano. A Cerviflan
fechou este ano transformando 2,5
mil toneladas de aço mensalmente, e
com um faturamento anual da ordem
de R$ 200 milhões. Com relação às em-
balagens para aerossóis, passamos a
ocupar, em 2011, a posição de líder de
mercado. Nossa capacidade produtiva
atingiu 12 milhões de tubos por mês,
ou seja, o dobro da média do primeiro
semestre e dez vezes mais do que no
primeiro ano de atividade. E até o fim
de 2012, serão 17 milhões de emba-
lagens/mês”, afirma Vicente Lozargo
Filho, diretor-presidente da Cerviflan.
Para 2012, o mercado prevê um ano
de recuperação, apesar das incertezas
causadas pela crise econômica inter-
nacional. A atual situação indica que
os primeiros meses ainda serão mais
difíceis, mas o segundo semestre pro-
mete resultados positivos por causa
do bom momento que o País vive. “A
Prada atua em duas frentes de negó-
cio: o segmento químico e alimentí-
cio. No caso do segmento químico a
companhia projeta um crescimento
na ordem de 8%, onde o maior des-
taque está direcionado ao mercado
de aerossóis, onde a Prada prevê
grandes investimentos tecnológicos,
além do aumento de sua capacidade
produtiva. Já o setor de tintas e ver-
nizes, acompanhará a tendência do
mercado, que prevê um crescimento
na ordem de 4% para 2012.
Resumidamente, as expectativas de
crescimento da Prada visam o au-
mento da capacidade produtiva e
investimentos estratégicos
nas linhas de baldes, aerossóis
e galão, bem como o lança-
mento de inovações no mer-
cado que contribuirão para o
aumento de market-share da
companhia e incremento no
faturamento”, revela Reinaldo
dos Santos, gerente comercial
da Prada.
O ano de 2012 apresenta-se
como consolidação do desen-
volvimento e crescimento econômico
vivenciados em 2011. O mercado de
aerossóis no Brasil deve continuar
crescendo acima da média geral e o
mercado da construção civil está cada
vez mais aquecido, o que significa que
o setor de tintas também crescerá.
Inovações
Atualmente, as principais exigências
e necessidades do mercado de tintas
com as embalagens metálicas são re-
ferentes à qualidade, desde o processo
de desenvolvimento de seus revesti-
mentos, fechamentos, qualidade de
impressão litográfica e atendimento.
Segundo Monica Anderson, coordena-
dora de marketing internacional da
Brasilata, elas precisam ser estanques,
resistentes e atenderem a normas
previstas na legislação, no caso das
embalagens para produtos perigosos.
“Outra demanda importante é a qua-
lidade da litografia, ou seja, bonita e
uniforme, pois o consumidor associa
a qualidade da tinta à qualidade
da litografia. Por isso, a Brasilata
é uma empresa reconhecidamente
inovadora, tendo recebido diversos
prêmios por sua dedicação na busca
Luiz Carlos Covelo, diretor comercial da Aro
Monica Anderson, coordenadora de
marketing internacional da Brasilata