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Jan/Fev 2012
PAINT & PINTURA
auto-empilhável. Em 2010, a Prada
também homologou algumas de suas
embalagens por meio da Avaliações
Brasil da Conformidade e Ensaios
(Abrace), organismo de certificação
de produtos. São elas: baldes de 18
e 20 litros tampa removível e baldes
20 litros tampa fixa, que atendem a
resolução ANTT 420, norma destinada
ao transporte de produtos perigosos.
Também possuímos a tecnologia para
produção de latas expandidas e pro-
jetos de fechamentos diferenciados,
além da tampa 210 milímetros para
lata de 18 litros, que é um grande dife-
rencial no mercado”, completa Santos.
Para Lozargo Filho, da Cerviflan, as
exigências e necessidades do mercado
de tintas, quando identificadas, são
convertidas em inovações, como é o
caso das embalagens com necking.
“Apresentamos, recentemente, duas
inovações em latas metálicas para tin-
tas imobiliárias: a inclusão do necking
na embalagem de 1/16, e a redução da
solda na de 18 litros.No primeiro caso,
a iniciativa ajuda tanto os fabricantes
de tintas, como lojistas e consumi-
dores finais. Pesquisas informais nos
pontos de venda identificaram que
as latinhas de 1/16 são as que mais
sofrem danos e quedas por problemas
de empilhamento. Com a presença do
novo item – um suporte colocado na
parte inferior da lata –, o armaze-
namento torna-se mais fácil não só
na loja, mas na casa do consumidor.
Outra vantagem é a diminuição do
desperdício. A Cerviflan, aliás, foi a
primeira a produzir embalagens com
necking. Também fomos pioneiros na
redução do espaço de solda na lata de
18 litros. A mudança favorece, prin-
cipalmente, os apelos de marketing
para melhor e maior exposição do
rótulo do produto sem a interferência
da solda”, destaca.
Maurício Morato Brasil, presidente
da Litografia Valença, sinaliza que é
preciso continuar investindo emnovas
tecnologias para desenvolvimento de
embalagens ainda mais atraentes ao
consumidor e tornar a embalagem
metálica um símbolo de um retorno
mais ecológico para as novas gera-
ções. “Inclusive, este ano, a Litografia
Valença lançará no mercado um novo
produto, em conjunto com um grande
cliente no mercado de tintas, uma lata
com impressão texturizada”, revela.
Atualmente, a Metalgráfica Itaquá
está aperfeiçoando seus processos e
inovando no jeito de se produzir uma
embalagem. “Por meio de um forte
investimento na gestão de pessoas,
estamos reeducando nossos associa-
dos e educando os novos para que os
mesmos tenham o carinho que temos
quando vendemos ou compramos as
mesmas. Queremos passar esse senti-
mento e mostrar a importân-
cia de nosso produto para o
meio ambiente e sociedade”,
garante Rafael Fernandes,
executivo de vendas da Metal-
gráfica Itaquá.
Para Luiz Carlos Covelo, di-
retor comercial da Aro, as
exigências do mercado são
muitas, mas a principal é
no tocante à qualidade, em
particular com a litografia, já que
estanqueidade não se discute. “Temos
o melhor equipamento litográfico
disponível no País. Além disso, temos
como inovação a lata homologada de
alta resistência, com preço competiti-
vo, e a lata de ¼ empilhável e soldada.”
Qualidade e segurança
Os fabricantes de embalagens me-
tálicas seguem um rígido controle
de qualidade e desempenho que vai
desde o processo das linhas de corte
à distribuição e logística, passando
pelos serviços de pré-impressão e li-
tografia, fazendo com que os mesmos
superem a satisfação de seus clientes
e usuários finais. “No quesito quali-
dade e segurança, a Prada possui um
excelente histórico de pioneirismo
no mercado, pois desde 1995, foi a
primeira metalúrgica da América La-
tina a obter a certificação ISO 9002,
em 2000, também foi a primeira em
seu segmento a obter a certificação
ISO 9001:2000, e em 2009 recebeu a
certificação ISO 9001:2008, pela qual
desde esse período, foi recertificada
em todos os anos até o atual. Anu-
Maurício Morato Brasil, presidente da Litografia Valença
Rafael Fernandes, executivo de vendas da
Metalgráfica Itaquá