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atuar em desenvolvimento de produ-
tos mais eficientes”, revela.
Na opinião de Amarilla, da Kalium,
não há o que possa ser feito para não
ocorrer essa substituição. “O Brasil
tem grandes jazidas de minério de
titânio e não são exploradas. Um
projeto completo de dióxido de titânio
incluiria a extração e concentração
do minério a aproximadamente 51%,
o que custaria pelo menos 200 a 300
milhões de dólares, porém abriria
um leque enorme de possibilidades.
A substituição é decorrente de custos
imensos, ausência de escala de pro-
dução e estrutura de capital entre
grandes e pequenos totalmente di-
ferentes e assimétrica. Desta forma,
não temos como evitar a substituição
e, consequentemente, diminuição da
qualidade do produto final.”
Amarilla ainda afirma que algumas
empresas estão trabalhando com
produtos substitutos com resultados
experimentais bastante interessan-
tes. “Algumas mudanças de processo
melhoram a performance do dióxido
de titânio e também a utilização de
extensores à base de silício que podem
melhorar a performance do produto.
A melhora nos processos de fabrica-
ção, principalmente dos produtores
chineses, é uma boa nova para quem
consome o produto.”
Alguns fornecedores do mercado até
oferecem outras opções para o mer-
cado como solução desse problema de
aumentos excessivos do preço do dió-
Ricardo Campos, diretor comercial
da Mettaloys