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Aos poucos o segmento de
sistemas tintométricos
vem ganhando espaço
no mercado brasileiro
e hoje é considerado
um setor consolida-
do, mas que ainda
tem um longo caminho a percorrer e
um potencial muito grande de cresci-
mento. A automação de um processo
produtivo tornou-se uma necessidade
devido aos diversos benefícios, como
custo de mão de obra, ergonomia,
rastreabilidade do processo, controle
de qualidade e redução de custos. Além
disso, as empresas que desejam crescer
com vendas de tintas necessariamente
precisam oferecer variedades de cores
compronta entrega, o que só é possível
com o uso desse sistema.
O mercado de sistemas tintométricos
continua expandindo a aplicação de
sua tecnologia e buscando cada vez
mais equipamentos confiáveis, precisos
e simples, e que ajudem no dia a dia a
gerar bons serviços para os clientes,
além de negócios lucrativos. O consu-
midor também já conhece o verdadeiro
alcance desta solução para o ponto de
venda e, para isso, é fundamental a
parceria com o melhor fornecedor de
equipamentos e assistência técnica.
Os sistemas tintométricos nada mais
são do que a criação de inúmeras
possibilidades de cores, o que permi-
te ao consumidor brasileiro encon-
trar possibilidades de se expressar
por meio das cores e demonstrar seu
estilo de vida. Outro ponto positivo
do sistema é o de não ser mais consi-
derado um itemde luxo nomercado;
os custos das cores confeccionadas
se aproximam das cores de linha,
facilitando a difusão definitiva.
As indústrias de tintas também estão
realizando investimentos consideráveis
nesse mercado, ou seja, é um sistema
vantajoso para ambos os setores, tanto
industrial quanto ponto de venda.
Negócios e consolidação
Ao contrário do que muitos imaginam,
a crise internacional não chegou a
afetar o mercado de sistemas tintomé-
tricos no Brasil. É o que afirma Daniel
Gondelman, diretor técnico da HERO
Latin America. “Do nosso ponto de vis-
ta, amanifestação concreta dessa crise
é que alguns fabricantes do extremo
Oriente encaminharam seus esforços
de comercialização para América
Latina, visto que sua performance na
Europa ou Estados Unidos resultou
menor à prevista. Esse efeito residual
movimentou um pouco o setor e novos
concorrentes apareceram em nosso
mercado”, conta.
Ele ainda informa que os
sistemas tintométricos no
Brasil vêm evoluindo com
um bom ritmo nos últimos
anos “devido à alta deman-
da derivada da renovação
do parque instalado, que
já supera os 15 anos de
funcionamento. Nossa esti-
mativa no Brasil é que este
sistema seja responsável
por um volume na ordem de
30% a 35% do total de cores consumi-
das, e crescendo. O Brasil deve contar
hoje com uns 20 mil equipamentos em
pontos de venda, com muito espaço
ainda para desenvolver negócios”,
destaca Gondelman, completando que
a empresa está posicionada como um
fornecedor de equipamentos e serviços
que sabe combinar qualidade, custo
competitivo e facilidades no financia-
mento, oferecendo novas tecnologias
a preços acessíveis.
Para Alessandra Sales, gerente de
marketing da Tintomatic, em alguns
países da América Latina, como Mé-
xico, houve uma pequena queda de-
vido à crise internacional. “Porém as
exportações representam apenas 20%
do nosso faturamento, não afetando os
negócios. Acredito que 20% domercado
de tinta utiliza sistema tintométrico, e
o volume nacional deve ser de aproxi-
madamente 15 mil sistemas. Sentimos
investimentos cada vez maiores das
indústrias de tintas nesse mercado, por
conta disso percebemos um aumento
significativo da utilização do sistema
pelas lojas de tintas e por lojas de
material de construção em geral. Os
lojistas têmmuitos benefícios em ter o
sistema, principalmente por não haver
a necessidade de manter estoque de
cores que, muitas vezes, não têmmuita
saída. Além disso, o consumidor é o
maior beneficiado, pois tem a opção
de escolher a cor que deseja de acordo
com a sua decoração. A Tintomatic,
Braz Alfredo Cortissa, representante oficial da divisão de
equipamentos tintométricos da Blantech
Blantech