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tecnológicos que foram atribuídos às
cargas, melhorando seu desempenho.
Estamos pensando em desenvolver um
produto revestido com estearina, vi-
sando tornar a partícula hidrofóbica,
reduzindo a higroscopia e absorção
de resina.”
Para o campo da nanotecnologia,
Rebouças afirma que a Okyta ainda
não foi procurada para o forneci-
mento de produtos tão finos. “Muitas
indústrias nos procuram solicitando
material mais grosso, malha 325, ma-
lha 100 etc. No momento, não estamos
desenvolvendo nenhum produto em
escala nanométrica. Hoje, temos um
produto micronizado com diâmetro
médio (D50) que pode chegar a 1,5
mícron. Sei que a nanotecnologia é
uma tendência, o mercado dita as
regras, porém quando chegar a hora
certa estaremos preparados.”
Para José Carlos Bartholi, diretor
comercial da Minérios Ouro Bran-
co, existe uma busca por produtos
ultrafinos, mais especificamente os
nanominerais. “Até virou moda falar
de nano, mas ainda não se tem algo
efetivamente novo de forma compe-
titiva. Acredito que haverá algo mais
concreto nos próximos dois anos. Por
enquanto, o que existe são melhorias
nos produtos já ofertados ao mercado,
seja em brancura, opacidade, entre
outros aspectos. A Minérios Ouro
Branco, recentemente, lançou sua
linha de caulim calcinado, bem como
sulfato de bário precipitado. Também
aumentamos as opções na linha de
barita e talco com produtos ultrafi-
Marcelo Reis, diretor comercial da Lagos