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muito, ficando inviável a comercia-
lização. Acreditamos no tempo como
nosso aliado. Com bastante pesquisa
e ajuda da tecnologia já aplicada em
outros processos vamos, em um curto
período de tempo, diminuir os custo
do processo, tornando possível a
nano atingir todos minerais de nossa
fabricação.”
Para Barbosa, da Novacolor, enquan-
to os nanominerais forem emprega-
dos em formulações de tintas por mo-
dismo, como apelo tecnológico, sim-
plesmente substituindo parcialmente
cargas já utilizadas na formulação,
o custo inviabilizará essa tecnologia.
“Nesse caso, o fabricante da tinta
estará com um produto final mais
caro e nem sempre melhor. Porém,
se o emprego dos nanominerais for
realizado com base técnica, objetivos
como o aumento do rendimento, me-
lhoria da resistência à lavabilidade,
maior alvura e até mesmo redução
de custo serão alcançados”, acredita.
Na opinião de Delegá, da Sibelco, o
custo, sem dúvida nenhuma, ainda
é um dos fatores que bloqueiam a
entrada da nanotecnologia aplicada
às cargas minerais. “Outro fator é
o balanço custo benefício que essa
tecnologia deve trazer à aplicação em
tintas, ou seja, ainda a energia gasta
para a transformação destas maté-
rias-primas em nano componentes
não é vista com o devido interesse ou
benefício pelo usuário”.
Já Rocha, da Monte Pascoal, não
acredita que o custo seja o principal
fator de dificuldade para a entrada
dessa tecnologia em cargas minerais.
“Muito pelo contrário: acreditamos
sempre que o desenvolvimento tecno-
lógico traz eficiência e custos meno-
res. A Monte Pascoal continuará na
busca de novas opções tecnológicas
para aperfeiçoamento de seus pro-
Roberto Rocha, diretor
geral da Monte Pascoal