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Uma das dificuldades que tornam um barreira para que essa tecnolo-
gia seja amplamente utilizada no Brasil é o custo do transporte. “Este
é um componente do custo do processo de consumo de slurry e deve ser
compensado pela sua alta performance na aplicação e seus benefícios
logísticos e operacionais. Outra dificuldade que pode ser mencionada é
a necessidade de adequação de plantas para manuseio e operacionali-
zação, que implicam cifras e que podem ser consideráveis inicialmente,
mas são perfeitamente amortizáveis em curto espaço de tempo devido aos
inúmeros benefícios que o sistema slurry traz ao cliente”, explica Delegá.
Slurries
Os slurries Royale, da Sibelco, são produzidos a partir de carbonatos
de cálcio, caulins altamente refinados, aditivos minerais selecionados
e criteriosamente formulados para que suas propriedades químicas,
reológicas e físicas e sua distribuição de partículas controlada permitam
que o produto atenda à especificação exigida sem a necessidade de pro-
cessamento adicional. “Seu excelente controle de estabilidade, suspensão
e microbiologia garantem a repetibilidade dos resultados durante a
fabricação das tintas. Além dos produtos consagrados no mercado emba-
sados nos mais diversos minerais, como Royale 255 e Royale 275 (caulim
e caulimmicronizado), Royale 355 e Royale 360 (PCC), produtos à base de
GCC micronizado, podemos citar como inovação os seguintes produtos:
Royale 115 (slurry para produção de seladores, texturas e massa corrida
com excelente interação entre sistema reológico para manutenção de con-
sistência e reprodução de cor); Royale 350 (slurry de alta performance com
alto poder de cobertura e alvura); Royale 450 (slurry de alta performance
com excelente poder de cobertura); Royale 560 (slurry desenvolvido como
substituto de diatomita com efeito fosqueante); e Royale 650 (extender
de TiO2, que proporciona redução de até 10% a 15% de dióxido de titânio
na formulação de tinta”, destaca Delegá.
A Mineração Serra Branca também fornece slurries que podem compor
até 90% de uma formulação de tinta e massa corrida. “O grande dife-
rencial do slurry é na questão de segurança e meio ambiente,que torna
o custo do produto altamente rentável, para as empresas de tintas.
Proporcionam aumento de produtividade, diminuição de mão de obra,
energia, empilhamento, eliminação de poeira, embalagem e desperdício
de pó. Além disso, o slurry é um produto ecologicamente correto”, afirma
Roberto Santiago, gestor industrial da Serra Branca.
Santiago ainda explica que a composição das blendas variam de acordo
com as necessidades de cada cliente. “Temos técnicos habilitados para
desenvolver formulações e processos industriais. Hoje, a Serra Branca
tem em sua linha: SMC -100 (slurry de carbonato de cálcio, altamente
micronizado); CI 325-S (slurry de massa corrida); SMB 40 S (slurry de
blendas); e SBM 40 LX (slurry de blendas)”, destaca.