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Agosto 2012
PAINT & PINTURA
dem às novas exigências técnicas e de
legislação para os produtos finais”,
conta João Miguel Thomé Chamma,
diretor comercial.
Luiz Carlos Silva, gerente de negócios
da Gafor, afirma que os solventes
hidrocarbônicos vêm sendo grada-
tivamente substituídos por outros
hidrocarbônicos hidrogenados e
oxigenados. “Esses tipos de solventes
estão com uma excelente aceitação
na formulação de tintas decorativas
de baixo odor, tanto em base solvente
quanto em base aquosa, e também
como diluente. Observamos irrever-
sível crescimento na demanda dos
produtos ambientalmente corretos
com o constante interesse dos fabri-
cantes de tintas e do consumidor final
por produtos de qualidade, onde a
relação custo e benefício e legislação
apresentam um balanço favorável
a essa mudança. E a Gafor, como
distribuidora exclusiva da linha de
fluidos hidrogenados da ExxonMobil,
vem fomentando cada vez mais a
utilização desse tipo de produto com
baixíssimos teores de aromáticos e
benzeno em substituição aos solventes
hidrocarbônicos de primeira geração.”
Paulo Sérgio Moreira, diretor da
Solven, também comenta que as em-
presas que utilizam solventes hidro-
carbonetos em seus processos estão
substituindo por hidrocarbonetos
biodegradáveis, isentos de aromáti-
cos, baixa emissão de VOC e, em mui-
tos casos, não inflamáveis. “Com isso
acabam economizando, mesmo con-
siderando que esses solventes custam
mais caro que os tradicionalmente
ofertados. Seguindo essa tendência,
a Solven disponibiliza uma série de
solventes ecológicos”, informa.
De fato, os solventes verdes, ou mais
amigos da natureza, vêm ganhando
espaço no mercado brasileiro. “Porém,
os solventes hidrocarbônicos marcam
forte presença no mercado de tintas
e em outros segmentos pelo poder
de solvência, baixo custo e excelente
performance nas formulações. O leque
de produtos para o segmento de tintas
da Brenntag é bastante grande e tem
aumentado ano após ano, de maneira
a nos garantir não apenas a manu-
tenção da presença, mas também no
crescimento do volume total, conci-
liando os solventes clássicos, onde se
encontram os hidrocarbônicos, com
as opções verdes”, destaca Rosi Cola-
cioppo, gerente comercial de tintas.
Na opinião de Rodrigo João Ga-
briel, diretor de desenvolvimento
da Carbono, a queda do mercado
real de solventes vem sendo muito
gradativa e lenta. “Alguns solventes,
como, por exemplo, os aromáticos,
têm seu volume de comercialização
praticamente mantido desde o ano de
2006. Logicamente, a evolução tecno-
lógica do produto final é algo inexo-
rável, mas as tecnologias mais novas
ainda não conseguiram solucionar
todas as dificuldades oriundas da su-
pressão dos solventes hidrocarbônicos
nas formulações. Estamos sempre bus-
cando a inovação emmatérias-primas
de modo a tentar atender a demanda
do mercado e resolver essas dificulda-
des, embora isso não seja uma tarefa
fácil de empreender, principalmente
em situações de mercado em baixa,
como está ocorrendo desde o final de
2011. Novas tecnologias normalmente
custam para que sejam desenvolvidas
e empregadas em grande escala, e este
não é um bom momento para que
cheguemos ao mercado industrial com
soluções mais caras.”
Luiz Maranho Neto, gerente da Uni-
Marcus Paulo Barranjard, gerente de produto da
Bandeirante Brazmo
Rosi Colacioppo,
gerente comercial
de tintas da
Brenntag
Paulo Sérgio Moreira, diretor da Solven