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Setembro 2012
PAINT & PINTURA
Lanxess confirma previsão de 2012
depois de um 2º trimestre forte
O grupo de especialidades químicas
Lanxess continuou a crescer no se-
gundo trimestre de 2012. O EBITDA
pré-excepcionais aumentou 6,8% em
relação ao ano passado, para
362 mi-
lhões. As vendas avançaram 8,1%, para
2,42 bilhões. “Nós acreditamos que
estes resultados confirmam nossa visão
de desenvolvimento sazonal e estamos,
portanto, cumprindo nosso objetivo de
aumentar o EBITDA pré-excepcionais
entre 5% e 10% para o ano”, disse o CEO
Mundial da Lanxess, Axel C. Heitmann.
“Nosso foco nas megatendências e re-
giões em desenvolvimento, combinado
com o nosso conhecimento tecnológico,
oferecem estabilidade em um ambiente
cada vez mais desafiador”.
As vendas melhoraram principalmente
como resultado de efeitos cambiais e
aumentos de preços de venda. Aumentos
com custos de matérias-primas foram
integralmente repassados ao mercado
em todos os segmentos. A margem
EBITDA pré-excepcionais, a 14,9%, fi-
cou no mesmo nível do ano anterior. O
lucro líquido caiu ligeiramente em 3%,
para
176 milhões, devido a medidas
de reorganização no segmento de Per-
formanceChemicals. A dívida líquida
aumentou 14,7% em comparação com
o final de 2011, para aproximadamente
1,74 bilhão.
Desenvolvimento de negócios por
região
As vendas da Lanxess na região Ásia-
-Pacífico aumentaram quase 24%, para
608 milhões, elevando a participação
da região nas vendas do grupo para
25%. O segmento de PerformancePoly-
mers obteve um forte desempenho, com
crescimento significativo na faixa de
dois dígitos. Impulso significativo nesta
região continuou a vir da Grande China,
onde as vendas aumentaram 31%.
Na América do Norte, as vendas do
grupo aumentaram mais de 19%, para
439 milhões, e representaram 18% das
vendas do grupo, com todos os segmen-
tos atingindo crescimento em na faixa
inferior de um só dígito. Os Estados Uni-
dos foram o principal fator para o de-
senvolvimento do negócio nesta região.
As vendas subiram quase 8% em relação
ao ano anterior, para
331 milhões na
América Latina, quemais uma vez repre-
sentou 14%das vendas do grupo. OBrasil
continuou a ser o país mais importante
da região.
EMEA (Europa, excluindo a Alemanha,
OrienteMédio, África) manteve-se como
a região mais forte, contribuindo com
27% das vendas do grupo. As vendas re-
cuaram em mais de 2% em comparação
comoperíododoanoanterior, para
650
milhões, e os negócios sofreram queda
particularmente na Itália e Espanha.
A Rússia, por outro lado, registrou um
crescimento encorajador.
Na Alemanha, as vendas caíramemme-
nos de 4% em relação ao anterior, para
396 milhões e, portanto, o país foi res-
ponsável por 16% das vendas do grupo.
Nos cinco países do BRICS (Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul) as
vendas aumentaram mais de 14% em
relação ao anterior, para
597 milhões.
Esses países representaram quase 25%
das vendas do grupo.
Previsão
A Lanxessmantémsua previsão de
umpadrão de negócio tipicamente
sazonal para o ano comercial de
2012. Consequentemente, a em-
presa espera que as contribuições
do EBITDA na primeirametade do
ano, em relação a segunda meta-
de, sejam em uma proporção de
60:40. Atendendo aos crescentes
desafios econômicos, a Lanxess
não espera ver nenhum novo impulso
na segunda metade do ano.
“Por isso, nossa expectativa é que o resul-
tado operacional no segundo semestre
de 2012 esteja aproximadamente no
mesmo nível do ano anterior”, disse
Heitmann.
Para a Europa, a Lanxess continua a
prever um desenvolvimento econômico
fraco, como resultado da crise da dívida
do euro. A empresa prevê um cresci-
mento econômico moderado na Ásia e
América Latina. A economia dos EUA
provavelmente continuará a crescer,
embora, possivelmente, em um ritmo
mais lento.
Custos com matérias-primas e energia
devem permanecer voláteis no segundo
semestre do ano. A Lanxess vai seguir
rigidamente a sua estratégia de preço
antes de volume.
Além disso, a Lanxess lançou com su-
cesso outros projetos de investimento
estratégico emmercados de crescimen-
to no primeiro semestre do ano. Como
resultado, a empresa agora espera
despesas de capital entre
650 milhões
e
700 milhões em 2012, em compara-
ção com os
600 milhões inicialmente
previstos.
“Nosso desempenho é comparado a um
ano anterior muito forte e estamos no
caminho para alcançar um resultado
aindamelhor em2012, depois do nosso
segundo trimestre forte”, acrescentou
Heitmann.