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Novembro 2012
PAINT & PINTURA
apenas uma única vez. Esse processo
foi um grande sucesso, mas havia um
ponto fraco: após alguns ciclos não
conseguíamos mais recuperá-los, por
impossibilidade de remoção de resí-
duos ou por problemas na válvula.
Precisávamos de novas garrafas plás-
ticas para substituir as originais. Já
as grades, conseguíamos reaproveitar
por mais tempo. Até que começaram a
fabricar os IBCs no Brasil. Porém, o fa-
bricante cobrava caro por um novo kit
plástico composto por garrafa, tampa
e válvula que, com a grade usada,
montávamos outro IBC. Foi a partir
daí que pensamos em fabricar nossas
próprias garrafas”, detalha Cunha.
Joint venture
Com a decisão de fabricar as garra-
fas de IBCs, a Vasitex foi em busca de
fabricantes de máquinas por todo o
mundo. “Consultamos diversas em-
presas, inclusive a própria Schütz,
companhia alemã com mais de 30 fá-
bricas no mundo inteiro e considerada
a ‘número 1’ em IBCs. Descobrimos
que ela já tinha in-
tenção de atuar no
mercado brasileiro.
A partir daí iniciou-
-se uma espécie de
namoro que trans-
correu entre 2006
e 2007. Foram inú-
meras rodadas de
negociações. Sabí-
amos que a Schütz
possuía a melhor
tecnologia na fabri-
cação, tanto dos equipamentos como
do produto IBC, e descobrimos que ela
tinha outros planos: queria empre-
ender no Brasil e escolheu a Vasitex
como sua parceira ideal. Um dia, nos
disseram que não mais nos venderiam
os equipamentos, e sim, nos dariam.
Foi uma surpresa. Porém, em troca,
queriam participações nos nossos
dois negócios: fabricar e recuperar
embalagens industriais no Brasil. Em
janeiro de 2008, conseguimos concre-
tizar a joint venture entre a Vasitex,
da família da Cunha, e a Schütz, da
família de Udo Schütz, duas famílias
numa joint venture de grande suces-
so”, declara Cunha.
Assim, a Schütz Vasitex se concretizou
no Brasil. Foi uma união perfeita: a
Schütz com seus produtos mundial-
mente reconhecidos e a Vasitex com
toda sua experiência nas áreas de re-
cuperação, reciclagem e gerenciamen-
to de frotas. “É a perfeita combinação
de competências de duas empresas
líderes, trazendo inovadoras soluções
para os problemas das indústrias
usuárias de embalagens. Com am-
plo portfólio de produtos e serviços,
atendemos as necessidades genéricas
ou específicas de envase e transpor-
te, com uma gama versátil de IBCs
para granéis, tambores de plástico e
bombonas; e opções de serviços, como
aluguel por viagem, gerenciamento de
frotas, logística de retorno e processo
de recondicionamento ou reciclagem”,
destaca Cunha.
A Schütz Vasitex oferece ao mercado
brasileiro as mesmas embalagens
plásticas industriais utilizadas nos
mais restritivos mercados de todo o
mundo, seja em termos técnicos, legais
ou ambientais. “A tecnologia patente-
ada de camada de segurança permite
à Schütz Vasitex produzir IBCs com
três e seis camadas funcionais. Isso
permite a existência de uma camada
externa antiestática ou condutora,
que impede o contentor plástico de
ficar carregado eletrostaticamen-
te, tornando-o adequado para as
zonas Ex 1 e 2, e para o transporte
de produtos perigosos com ponto de
inflamação menor ou igual a 60ºC. A
tecnologia, única e exclusiva, presente
nos IBCs de seis camadas da Schütz,
proporciona uma barreira (camada de
EVOH) segura à permeação de óleos,
gases, gorduras e solventes”, salienta
Cunha.
Ciclo de vida
A Schütz Vasitex desenvolveu um
prático sistema de gerenciamento que
reúne informações sobre as entregas
de embalagens novas e também sobre
Luiz Antonio da Cunha Filho, diretor industrial
da Schütz Vasitex