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PAINT & PINTURA
Novembro 2012
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Vale ressaltar que a Eastman ini-
ciou com o Texanol, porém, com-
preendendo a necessidade dos seus
clientes, a empresa desenvolveu
toda uma linha de coalescentes para
cada uso específico. “Dessa forma,
nesse relacionamento com nossos
cl ientes, fomos trazendo novos
produtos à família de coalescentes,
proporcionados pelo Texanol”, afir-
ma Basso.
Assim, através de seu sucesso, o
Texanol serviu como o principal pro-
duto que levou a toda uma nova ge-
ração de coalescentes. Com o jubileu
de ouro do Texanol, a Eastman tam-
bém celebra o seu envolvimento de
longa data na indústria de tintas.
O Texanol é compatível com todos os
tipos de tintas de látex e é adequado
para utilização em todas as apli-
cações arquitetônicas. De acordo
com Basso, as tintas com Texanol
têm um desempenho consistente ao
longo de um vasto leque de condi-
ções, proporcionando uma melhor
integridade do filme, resistência às
intempéries, resistência à abrasão
e durabilidade, mantendo a confor-
midade regulamentar.
Prêmio
Devido à sua baixa toxicidade e
biodegradabilidade, o Texanol foi
premiado com o certificado Green
Label Tipo II, pela China United
Certificação Ambiental Co. Ltd.,
uma subsidiária integral da Ad-
ministração Estatal de Proteção
Ambiental da China.
Além de ser líder no mercado de
revestimentos arquitetônicos, o
Texanol é encontrado em uma
variedade de produtos, incluindo
revestimentos automotivos, tintas
de impressão, vernizes e aplicações
especiais, tais como conservantes
de madeira e flotação de minérios.
“Hoje, a questão da lavabilidade
é muito importante, e essa é uma
das propriedades conferidas pelo
Texanol , melhorando também a
aplicação, o espalhamento dessa
tinta, o que ajuda na cobertu-
ra, pois há um maior repasse da
tinta do rolo para a parede; são
propriedades que o Texanol tem.
Outra coisa: ele tem que funcionar
em qualquer fórmula, em qualquer
temperatura; é um produto que se
pode trabalhar com ele desde -10ºC
até 40ºC. Se o nosso cliente está nos
EUA, na África ou no Brasil, ele pode
usar o nosso produto. Outro ponto
importante: não há a necessidade
de se usar vários produtos, apenas
ele”, ressalta Basso.
Riskalla lembra que essa caracte-
rística global também é importante
ressaltar, “porque nesse processo
todo de desenvolvimento do Te-
xanol, que coincidiu com toda a
evolução das tintas látex, a nossa
evolução também foi expandir glo-
balmente. Hoje em dia, ele não é só
mais produzido no Texas, onde foi
originalmente desenvolvido, mas na
Ásia – na China e em Cingapura.
Nossa estrutura de logística tam-
bém permite que ele seja utilizado
em qualquer lugar do mundo devido
a uma estrutura própria e de dis-
tribuidores.”
Aquisição
A Eastman é uma empresa global
em especialidades químicas que
produz uma ampla gama de mate-
riais avançados, aditivos e produtos
funcionais, produtos químicos espe-
ciais e fibras, que são encontrados
em produtos que as pessoas usam
todos os dias. Como líder mundial
nos diversos mercados em que atua,
a Eastman está focada em forne-
cer soluções inovadoras e de base
tecnológica, mantendo o seu com-
promisso com a segurança e sus-
tentabilidade, atendendo clientes
em aproximadamente cem países.
Em 2 de julho último, a Eastman
concluiu a aquisição da Solution,
numa negociação que envolveu
US$ 9,3 bilhões. A empresa está se-
diada em Kingsport (EUA), e com a
conclusão da aquisição da Solutia,
agora emprega 13.500 pessoas em
todo o mundo.
Segundo Riskalla, a Solution vem
com um portfólio bem complemen-
tar. “É uma aquisição de grande
porte, porque agrega US$ 2 bilhões
em vendas globais, com uma pre-
sença muito forte na Ásia, e na
América Latina também, porque da
mesma forma que o nosso portfólio
vinha direcionado para mercados
estratégicos, como construção ci-
vil e mercado automobilístico, a
Solution vem incorporar produtos
que se complementam com a nossa
linha e fazem com que a relevância
para esses mercados seja muito
maior. “E a Eastman não vai parar
aí os investimentos. Quando se faz
uma aquisição de grande porte
como essa, isso impacta numa pre-
sença muito maior. Por exemplo,
na América Latina nós passamos
a ter mais duas fábricas, no Brasil
e no México. Com isso, passamos a
operar com duas fábricas no Méxi-
co e três no Brasil. Isso permite a
expansão da oferta dos produtos,
não só os produzidos aqui, mas os
que também têm estoque local, por
causa dessa estrutura logística e de
supply chain.”