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Novembro 2012
PAINT & PINTURA
Produção e vendas da indústria
química mantêm alta no início do
2º semestre
Os volumes de produção e vendas internas da indústria química
tiveram resultado positivo em agosto, conforme divulgado no
RAC (Relatório de Acompanhamento Conjuntural) da Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Na comparação men-
sal, a produção aumentou 3,25% e as vendas internas cresceram
9,59%, em relação a julho. Em relação a igual período do ano
anterior, a produção teve elevação de 7,12% e as vendas internas
registraram crescimento de 5,24%. O índice de preços apresentou
recuo de 1,12% em agosto, em relação a julho, segundo queda
consecutiva, refletindo a tendência que se observou no mercado
internacional, cuja demanda encontra-se retraída.
De acordo com a entidade, no segmento de produtos químicos
de uso industrial tradicionalmente os meses de julho a outubro são os melhores em razão das encomendas de final de
ano. “Mantido esse ritmo para setembro, o 3º trimestre do ano deve encerrar com um dos melhores resultados da série
histórica”, declarou a diretora técnica de economia e estatística da Abiquim, Fátima Giovanna.
Em 12 meses, o índice de produção foi positivo em 2,43% e o de vendas internas cresceu 3,36%, sobre os 12 meses an-
teriores. Na mesma comparação, o consumo aparente nacional teve elevação de 2,07%, enquanto as importações, em
volume, recuaram 5,23%. Ainda de acordo com Fátima, apesar da melhora nos resultados do segmento de produtos
químicos nos últimos dois meses, ainda há expectativa quanto ao impacto do ambiente internacional sobre a atividade
econômica brasileira. Há incertezas quanto à desaceleração da economia na Europa, problemas no Japão, menor ritmo
de crescimento na China e também o fôlego de retomada nos Estados Unidos. “A química é fornecedora de praticamente
todas as cadeias industriais e da mesma forma que cresce aceleradamente em períodos de retomada, também se ressente
mais em períodos de crise”, observa a executiva. Para a economista, o cenário externo tem um efeito ainda mais severo
no Brasil em razão dos tradicionais fatores de perda de competitividade com os quais a indústria brasileira se depara,
como o Custo Brasil, infraestrutura deficitária, custos logísticos, carga tributária, altas tarifas de energia, entre outros.
“Além desses itens, a química sofre ainda com o preço elevado de algumas de suas matérias-primas em relação a outros
países competidores, com destaque para gás natural e energia”, salientou Fátima.
Adexim-Comexim apresenta nova
resina ao mercado de tintas
A Adexim-Comexim traz de sua representada Bond Polymers uma nova resina à base de poliuretano disperso em água,
que com fácil formulação, aplicada nas mais variadas superfícies, permite a maior definição de cor e imagem com sis-
temas inkjet.
Essa resina já está à disposição dos interessados para desenvolvimento de testes de aplicação. Apesar de se tratar de um
novo desenvolvimento dos Estados Unidos, a Adexim-Comexim está com as primeiras amostras.
O produto para uso industrial deverá estar nos estoques nacionais dentro de dois a três meses.