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PAINT & PINTURA
Dezembro 2012
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A tendência é mais cor e efeito, e
nós vemos isso acontecendo, sem
perder propriedades de performance
e resistências em geral.
Já no setor decorativo ou arquitetô-
nico, além de cor, vemos uma busca
por novos atributos de produtos,
mas para isso precisamos trabalhar
nossas formulações adequadamente
com o que temos disponível, como
novas texturas, cores ou outras
propriedades, do tipo resistência em
geral. No setor decorativo, também,
há uma grande busca por produ-
tividade da pintura, rendimento,
inovações e soluções específicas
para cada área. Por isso, buscamos
a nossa integração do portfólio,
atendendo de uma maneira mais
efetiva essa demanda por soluções,
não mais individualmente um pro-
duto, um pigmento ou aditivo, mas
sim a formulação como um todo, e a
solução integral e sustentável.
Revista Paint & Pintura: Quais são
as novidades da BASF em pigmen-
tos para a área de tintas?
Marcos Allemann:
Em pigmentos
temos diversos lançamentos, princi-
palmente de pigmentos de efeito, em
linha com as demandas de mercado
por diferenciação. Os pigmentos de
efeito são os mais recentes dentro do
nosso portfólio e, por isso, estamos
conseguindo desenvolver bastante.
Nós tínhamos uma linha com uma
participação restrita, mas em função
das aquisições de algumas empresas,
nosso portfólio cresceu bastante. E o
interessante disso tudo é que, agora,
conseguimos combinar o portfólio
e trazer soluções específicas para o
mercado.
Um dos nossos recentes desenvolvi-
mentos é uma emulsão com baixo
teor de VOC, alinhado a produtos
sustentáveis e amigos do meio am-
biente. Também temos pigmentos
inorgânicos livres de mateis pesados
ou orgânicos que os substituam. Sem
dúvida, essa é uma das principais
tendências em tintas industriais, tin-
tas de repintura automotiva, que em
alguns casos ainda utilizam metais
pesados, e para as quais hoje existe
uma demanda muito grande por
substituição. Nós temos o portfólio
completo de pigmentos orgânicos,
inorgânicos e pigmentos de efeito,
com exceção do dióxido de titânio.
Revista Paint & Pintura: O merca-
do ainda trabalha muito à base de
custo. Como a BASF trabalha essa
questão com as inovações?
Marcos Allemann:
Nós avaliamos o
custo de uma maneira mais conso-
lidada, não podemos simplesmente
comparar um custo de uma formu-
lação com outra, mas levamos em
conta todo impacto que determinados
ingredientes têm ao longo da cadeia
de valor ou do ciclo de vida do pro-
duto. Por isso, o custo passa a ser um
fator importante, mas não primordial
em todo o processo; existem custos
maiores que eventualmente ocorrem
no futuro.
Revista Paint & Pintura: O que re-
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