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PAINT & PINTURA
Dezembro 2012
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Conz ministrou a pa-
lestra “As dinâmicas de
mercado da construção
civil e os desafios para
2013” e apresentou um
cenário positivo para o
mercado de tintas no
Brasil no próximo ano.
“Com o crescimento
da renda e do índice
de emprego, nossas
perspectivas de ven-
da de materiais para
construção, incluindo
tintas, são boas. Estimamos que esse
mercado deva crescer mais de 10% em
2013”, afirma.
Prêmio
O prêmio é o reconhecimento dos
melhores fornecedores da empresa.
“Queremos crescer com boa matéria-
-prima. Temos três pilares na nossa
empresa, que são qualidade, susten-
tabilidade e inovação, e para darem
certo precisamos de fornecedores que
vão realmente crescer com a nossa
empresa, isso faz parte da parceria. É
um processo de melhoria contínua; o
fornecedor que não ganhou este ano
sabe exatamente onde errou e tem a
chance de rever os erros e ganhar no
próximo ano, pois mostramos toda a
avaliação para os nossos fornecedores,
para que melhorem a cada ano seus
níveis de qualidade. O prêmio tem um
peso muito grande no mercado, tanto
que os fornecedores usam esse prêmio
como marketing para conquistar seus
clientes”, declarou David Ivy Jr., diretor
de marketing da Sherwin-Williams
Para Everton Santos, senior VP glo-
bal supply chain de operações para
América Latina da Sherwin-Williams,
o prêmio tem dupla importância.
“Primeiro porque participei do
Everton Santos, senior VP global
supply chain de operações para
América Latina da Sherwin-Williams
David Ivy Jr., diretor de marketing da Sherwin-Williams
primeiro. Quando criamos esse prêmio
focamos o desenvolvimento do fator
qualidade, pois a Sherwin-Williams é
uma empresa extremamente focada
em qualidade, que faz toda a diferen-
ça no custo benefício. Outro fator de
importância do prêmio é alimentar a
cadeia de suprimentos de toda a área
de tintas. Queremos sempre o melhor,
ou seja, melhorar a eficiência, agili-
dade, e cada vez mais servir melhor o
nosso cliente”, afirma.
As categorias são avaliadas da se-
guinte forma: 75% em pontualidade
de entrega e qualidade de produto e
entrega, e os outros 25% são dividido
por um questionário que passa pelas
áreas de compra, recebimento, quali-
dade e P&D. “São quatro questionários,
e cada área avalia com notas de 0 a 10
os diversos quesitos. É importante res-
saltar que emnenhumquesito falamos
de preço, pois o prêmio só reflete servi-
ço; queremos medir a performance do
fornecedor”, conta Campos.
Na avaliação, os fornecedores estão
se superando a cada ano, chegando
cada vez mais próximos uns dos outros
em qualidade, tornando a concor-
rência verdadeiramente acirrada. “É
um prêmio de excelência; a empresa
conquista o prêmio justamente pelo
serviço, inovação e tecnologia. É um
prêmio ícone no mercado por ser
muito técnico. O fornecedor é avaliado
diariamente, desde o pedido, desen-
volvimento até a entrega do produto,
para que o consumidor final tenha um
produto de excelência. A avaliação é
realizada por vários departamentos,
chega a ser uma auditoria para os
fornecedores, ou seja, mandamos um
extrato trimestralmente apontando
os erros e acertos. Nessas avaliações
percebemos que as empresas estão se
superando a cada ano; a concorrência
está muito acirrada”, conta Patrícia
de Lucca, gerente de suprimentos da
Sherwin-Williams.
Nova categoria
Ao todo, são sete categorias: Resinas,
Solventes, Cargas Minerais, Pigmen-
tos, Aditivos, Embalagens e Maior
Crescimento, mas a Sherwin-Williams
já se prepara para inserir a categoria
Transportes nos próximos prêmios.
“Ainda não sabemos se essa nova ca-
tegoria entrará no ano que vem ou
só em 2014, pois é muito complicado
fazer a medição dessa categoria por
sua complexidade, pois são 5.543
municípios, 129 mil pontos de venda,
e cerca de 20 mil notas por mês. Já
estamos trabalhando nisso há mais de
cinco anos. Tivemos que recorrer a um