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Dezembro 2012
PAINT & PINTURA
características. Os desenvolvimentos e
aperfeiçoamentos pelos quais passam
os produtos da Evonik visam atender
esta realidade”, revela Sergio Brito,
gerente de vendas - Coatings & Addi-
tives - Linha Tego da Evonik.
Os produtos “APEO free” e as refor-
mulações de produto também já são
desenvolvidas na matriz da BASF.
“Buscamos sempre matérias-primas
que causam menor impacto ao meio
ambiente”, ressalta Paulo Henrique
Moda, coordenador de serviços téc-
nicos da BASF.
Para Francisco Diniz, gerente técnico
de aplicações ao mercado da Denver
Resinas, a tecnologia dos modifica-
dores reológicos (espessantes asso-
ciativos) tem se baseado, ao longo dos
anos, na química dos polímeros acríli-
cos em emulsão: ASE (alkali- swellable
emulsion), HASE (hydrophobic alkali-
swellable emulsion), uretânicos: HEUR
(hydrophobic modified urethane
- ethoxylated), ou ainda os híbridos,
como os HEURASEs, que possuem o
balanço entre as duas tecnologias.
“Os fornecedores desses espessan-
tes, como a Denver Resinas, por
exemplo, têm procurado adequar
formulações definidas que se ali-
nhem às necessidades dos clientes
e, em muitos casos, procurando
ajustar as propriedades de ‘low
e high shear’ num único produto
para simplificação de uso, visando
qualidade e um melhor custo be-
nefício ao formulador.”
Diniz ainda destaca que o Brasil se
tornou um dos maiores usuários
de emulsões acrílicas estirenadas
(tintas acrílicas), em todo o plane-
ta. “Isso devido, principalmente, às
propriedades físico-químicas por
meio da introdução de espessantes
associativos. O desafio dos fabricantes
é buscar novas alternativas com o
melhor custo benefício possível com
base nos princípios do respeito ao
meio ambiente e à sustentabilidade.”
Uma das maiores inovações da Khe-
meia é a fabricação de modificado-
res reológicos uretânicos. “Somos a
primeira empresa nacional a desen-
volver essa tecnologia, pois hoje os
modificadores utilizados no País são
importados. Foram desenvolvidos dois
produtos com a marca Oquapur, RM-
73 e TH-17, para uso em tintas onde
questões de diluição, acabamento,
resistência à abrasão são necessá-
rias, e por serem fabricadas no Brasil
possuem condições bem competitivas.
Além disso, são produtos ‘APEO free’
(livres de fenol, substância tóxica que,
se ingerida, prejudica o crescimento
e metabolismo humano). Por isso,
também devido a exigências e normas
internacionais, as grandes empresas
já estão se adequando a essa questão.
São produtos ambientalmente cor-
retos, pois a substância em questão
polui as águas, prejudicando o cresci-
mento e a reprodução dos peixes. Isso
mostra como uma empresa brasileira
pode se diferenciar tecnologicamente
no mercado”, declara Mauro Meda Jú-
nior, coordenador técnico da Khemeia.
Na opinião de Adriano Petrone, sócio
e diretor da Wana Química, a relação
custo e benefício e as propriedades de
aplicação têm sido fatores primordiais
Paulo Henrique Moda, coordenador de serviços técnicos
da BASF
Noemi Sakamoto, gerente de vendas e
marketing da Denver Especialidades
Franco Faldini, diretor de marketing para o
mercado de coatings na América Latina da Dow
Coating Materials