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PAINT & PINTURA
Jan/Fev 2013
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mercado com essa nova embalagem,
que suportará 25kg de textura e será
mais barata que a lata convencional.
Essa embalagem tem uma espessura
de chapa mais fina, é mais baixa, tem
grande capacidade de armazenamen-
to, estanqueidade, maior proteção às
intempéries, fácil empilhamento, com
melhor qualidade litográfica, além
de o cliente receber pronta e monta-
da, ou seja, terá muitas vantagens
em comparação às embalagens de
papelão e plástico. Realizamos um
desenvolvimento para baratear a lata
e torná-la mais atraente para esse
setor, com uma qualidade superior e
total aproveitamento do produto, sem
prejuízos. Essa embalagem será um
grande diferencial da CMP em 2013”,
revela Andrade.
Sustentabilidade e meio
ambiente
A unidade de Cajamar foi construída
dentro de um conceito americano de
certificação ambiental de edifícios, o
Leadership in Energy and Environ-
mental Design - LEED. “Os princi-
pais pontos considerados relevantes
foram em relação à água de reúso,
iluminação e uso de energia. Ainda
não temos essa certificação LEED,
mas já estamos trabalhando com esse
formato, e vamos buscar essa certifi-
cação. Nosso prédio está adequado à
sustentabilidade, ou seja, temos um
reservatório de 600 mil litros de água
de reúso, onde vamos captar água da
chuva e armazenar para abastecer,
por exemplo, as torneiras dos jardins,
bacias dos banheiros, sprinters para
eventuais problemas de incêndio, com
isso, teremos uma grande economia
de água. Além disso, na fábrica temos
difusores de energia e luz que maximi-
zam a luz solar, ou seja, vamos traba-
lhar durante um dia ensolarado com
as luzes desligadas. O galpão também
está 100% abastecido por sprinters”,
detalha Andrade.
O novo empreendimento é ultra-sus-
tentável, pois possui uma grande área
preservada, uma área com o plantio
de 2 mil mudas de árvores que a pró-
pria CMP criou, além de uma estação
de tratamento de efluentes. “Toda a
água que será utilizada para esgoto
vai ser tratada nessa estação antes
de ser jogada na rede. Outra novidade
é quanto aos solventes utilizados no
processo de impressão, onde tínhamos
uma empresa terceirizada e creden-
ciada que realizava a retirada desse
solvente sujo e o recuperava. Agora,
temos a possibilidade de fazer essa
recuperação do solvente na própria
CMP, pois é uma maneira de consumir
menos combustível fóssil e reduzir o
custo com a compra de um novo sol-
vente. Nossa ideia é utilizar mais vezes
o mesmo solvente dentro do processo.
Para isso, vamos ter uma área especí-
fica e segura”, destaca Marson.
Quanto à energia, a CMP instalou dois
grupos de geradores, onde terá condi-
ções de resolver um eventual problema
de apagão. “Também temos um im-
portante diferencial na impressora,
pois utiliza somente o sistema UV,
consumindo apenas energia elétrica
e gerando zero emissão de poluentes.
Já a nova envernizadora tem consumo
de gás bastante reduzido”, informa
Andrade, acrescentando que a em-
presa também terá uma área para
bicicletário, uma forma de incentivar
um meio de transporte não poluente.
A CMP já possui a ISO 9000 desde
1998, e com a nova unidade terá
condições de buscar a certificação
ISO 14000, que inclusive já está em
seus planos de investimentos a médio
prazo.