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Jan/Fev 2013
PAINT & PINTURA
em utilizar as dispersões pigmentá-
rias. “Por exemplo, eles conseguem re-
duções de estoque de matéria-prima,
de consumo de energia e mão de obra,
redução no tratamento de efluentes,
além de aumento da capacidade pro-
dutiva e foco no seu produto final.
Hoje, os fornecedores de dispersões
pigmentárias apresentam um por-
tfólio de produtos de alta qualidade.
Deve-se considerar também que estes
fornecedores são especialistas em
sua área, inclusive eu trabalho com
dispersões pigmentárias aquosas há
mais de 25 anos e me especializei neste
segmento. Vale salientar também que
os fabricantes de dispersões pigmen-
tárias importam um volume muito
grande de matéria-prima, por isso,
têm melhor poder de compra.”
Situações mais adequadas
Independente das dispersões pigmen-
tárias serem compradas de um forne-
cedor ou feitas pelo próprio fabricante
de tintas, elas são indicadas em quase
todas as ocasiões. “Existem algumas
limitações em relação à quantidade
excessiva, que pode afetar algumas
propriedades importantes nas tintas.
Quando a dispersão é feita com o
mesmo polímero da tinta, essa li-
mitação é menos preocupante. Nos
sistemas base solvente, o ideal é que o
fabricante trabalhe a partir de bases
e a dispersão seja utilizada somente
para matizações. Para o decorativo à
base água, a indicação é que a con-
centração não ultrapasse os 10% na
fórmula da tinta”, ressalta Uehara,
da Clariant.
Harry Heise, diretor da Forscher,
informa que as preparações pigmen-
tárias são especialmente indicadas
para fabricantes de tintas que
tenham gargalo de moagem de
pigmentos ou que ainda tenham
pigmentos dispersos em pequenas
quantidades, cujo “set up” de equi-
pamentos é longo e as perdas são
grandes. “São também indicadas
Grace Mary Klein, diretora da Spectracolor
Roque Guimarães Antunes, diretor de marketing
da Transcor
para empresas que precisam ampliar
sua capacidade produtiva rapida-
mente e com baixo investimento em
ativos fixos.”
Na opinião de Roque Guimarães An-
tunes, diretor de marketing da Trans-
cor, em todas as situações o uso de
dispersões traz vantagens técnicas e
comerciais aos clientes. “As vantagens
são diversas; podemos destacar como
as mais importantes a qualidade final
nas tintas e o aspecto de segurança e
meio ambiente dentro das empresas.”
Para Qualiotto, da BASF, as situações
mais indicadas para o uso de disper-
sões acontecem quando o cliente tem
por objetivo reduzir complexidade
e estoque, e também em situações
em que os clientes pretendem au-
mentar sua produção de tintas sem
a necessidade de investir em novos
equipamentos de dispersão. “Outra
situação comum é quando os pro-
dutores necessitam de determinadas
propriedades, como Apeo free, baixo
VOC, entre outras.”