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Março 2013
PAINT & PINTURA
Camila Pecerini, chefe de produto América Latina - Inorganic
Materials - Linha Sílicas da Evonik
Samuel Oliveira, gerente de mercado da Makeni
de tintas busca cada vez mais essas
diferenciações para atender neces-
sidades específicas. Paralelamente a
esta realidade, o segmento de tintas
imobiliárias vem acompanhando o
desempenho da construção civil, que
apesar dos impactos sofridos pela
desaceleração econômica mundial
se mantém como um dos pilares do
desenvolvimento do País. As grandes
obras de infraestrutura e direcio-
nadas aos megaeventos esportivos
também geram expectativas positivas
para os próximos anos.”
Para a Evonik, as vendas são cres-
centes neste mercado, no qual atua
com a oferta de aditivos uretânicos
há apenas cinco anos. “Mas já re-
gistramos uma forte aceitação dos
produtos da linha Tego e valorização
dos seus diferenciais. Para 2013, a
meta de crescimento nesta linha é de
aproximadamente 15%”, prevê Brito.
Para a Khemeia-Manchester, o mer-
cado de modificadores reológicos é
um setor em constante crescimento.
“Somos especialistas nesses aditivos,
e com o laboratório
trabalhando sempre
com desenvolvimento
de novos produtos e
melhoria nos produtos
já existentes, as pers-
pectivas de crescimen-
to são concretas. Pla-
nejamos uma meta de
crescimento para 2013
entre 20% e 30%, pois
temos feito trabalhos
junto aos clientes para
melhoria dos produtos
e apresentação de no-
vos desenvolvimentos para ofertar.
Para este ano, a demanda de trabalhos
aumentará consideravelmente, pois os
clientes buscam sempre novidades no
mercado”, destaca Meda Júnior.
Necessidades de mercado
O mercado de tintas está em busca
contínua de novos produtos, prin-
cipalmente focando qualidade, sus-
tentabilidade e menos agressivos ao
meio ambiente. “Neste caso, resinas,
dispersões e emulsões aquosas es-
tão em pauta, seguindo tendências
de substituição de produtos à base
solvente por base água. Existe uma
lacuna muito grande em função de
que as substituições são, em termos
culturais, mais difíceis, pois os pro-
dutos à base de água são mais caros
do que os de origem hidrocarbônica.
Este na realidade é um caminho sem
volta, pois além do ecossistema, cada
vez mais as pessoas estão buscando
produtos menos agressivos ao meio
ambiente, ganhando qualidade de
vida e respeito às gerações futuras”,
destaca Roberto Stypulkowski, espe-
cialista em aplicação de resina da
Águia Química.
Paulo Henrique Moda, coordenador
de marketing técnico aditivos para
América do Sul da BASF, esclarece
que basicamente as tintas base água
necessitam de um modificador reoló-
gico. “As tintas decorativas utilizam,
em sua maioria, modificadores reo-
lógicos acrílicos, mas também podem
utilizar espessantes uretânicos, que
conferem propriedades diferenciadas
ou até mesmo celulósicos e argilo-
-minerais, em casos específicos. Tintas
de impressão também necessitam
de uma pequena quantidade, assim
como as tintas industriais à base
de água. A principal necessidade é
de um modificador de reologia que
tenha excelentes propriedades em
alto e baixo cisalhamento, que evite
respingos e mantenha a estabilidade
da tinta, evitando separação e sedi-
mentação, claro que sem interferir
negativamente em propriedades de
lavabilidade das tintas. Com a linha
Rheovis, a BASF oferece os produtos
ao encontro dessas necessidades, con-
tando com uma estrutura de apoio a
clientes com profissionais altamente
capacitados em dois laboratórios no
Brasil, localizados em Guaratinguetá
(SP) e em Jacareí (SP).”
Os modificadores de reologia foram