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Março 2013
PAINT & PINTURA
diluição, o modificador tem um papel
muito importante na formulação
desse produto. Em tintas econômicas,
a demanda de modificador reduzida
com preços mais competitivos é o
grande desafio devido a alta com-
petitividade do mercado, mas a ex-
periência do químico formulador é e
sempre será, o maior diferencial das
empresas. A Wana Química procura
sempre trabalhar em parceria com
este profissional.”
Vantagens
Os modificadores reológicos permitem
ajustar processos produtivos por meio
do controle da viscosidade e viabi-
lizam a aplicação de camadas mais
espessas, ao mesmo tempo em que
evitam escorrimento e respingos. Tudo
isso com a adição de quantidade míni-
ma de produto. “As sílicas pirogênicas
são ótimos instrumentos de controle
reológico, permitindo o ajuste da tixo-
tropia. Com isso, é possível controlar
a fluidez do sistema, obtendo-se um
bom nivelamento e evitando-se o es-
corrimento do filme (“sagging”), sem
prejudicar o brilho. Os problemas de
sedimentação de cargas e pigmentos
também podem ser controlados de
maneira eficiente. Outra vantagem é
que as sílicas HDK podem ser utiliza-
das tanto em sistemas solvente quanto
em base água”, ressalta Sérgio Rubio,
gestor técnico da quantiQ.
Carlos Russo, diretor técnico da Ade-
xim-Comexim, conta que a utilização
de modificadores reológicos nas tintas
confere a vantagem de se oferecer um
acabamento de alta qualidade sem
defeitos de superfície. “Quando se
pode oferecer um produto puro sem
possibilidade de efeitos colaterais é
muito importante para nosso modo
de atender o mercado. A grande van-
tagem dos modificadores reológicos
da Estron Chemical é a de utilizar um
acrílico desenvolvido, sob patente, de
alta pureza e que não oferece efeitos
colaterais. Os produtos da Estron não
contêm qualquer adição de silicones
que podem provocar outros efeitos
não desejados. Nossas formulações
estão sempre baseadas em acrílicos
puros de alta compatibilidade.”
Os modificadores reológicos ajudam
na estabilidade da tinta na pratelei-
ra, nas características de aplicação,
como nivelamento, alastramento e
respingos, e podem ajudar em carac-
terísticas secundárias, como cobertu-
ra, brilho etc. “Os modificadores são
importantíssimos na manutenção
das propriedades de aplicação após a
diluição. Como o mercado brasileiro é
acostumado a utilizar diluição, prin-
cipalmente em tintas decorativas, os
modificadores de reologia têm função
fundamental para evitar altas quedas
de viscosidade e respingos após a di-
luição”, afirma Monteiro, da Ashland.
Márcio Gitti, assistência técnica em tintas da
Oswaldo Cruz Química
Sérgio Rubio,
gestor técnico da
quantiQ
Na opinião de Moda, da BASF, os es-
pessantes são utilizados em diversas
aplicações, desde alimentos até tintas,
e têm como principal função garantir
as propriedades reológicas adequadas
a um sistema. “Dependendo da aplica-
ção, se tem um perfil reológico ideal, o
espessante é capaz de modificar esta
propriedade. A tinta sofre diferentes
níveis de cisalhamento, desde a esto-
cagem até a aplicação. A função do
espessante na tinta é proporcionar
uma reologia que responda a estes
cisalhamentos de modo a manter a
homogeneidade e facilitar a aplicação,
gerando menos respingos, nivelamen-
to adequado e boa transferência do
rolo para parede.”
Faldini, da Dow Coatings Materials,
conta que os modificadores reoló-
gicos possibilitam a diferenciação e
inovação no segmento de tintas. “São
eles que possibilitam a formulação
de produtos diferenciados e de maior
valor agregado, além de melhorarem
as características de aplicação do pro-
duto final. Todas as tintas de mercado
utilizam modificadores reológicos,
pois são eles que conferem o poder de
transferência bem como ummaior ou
menor respingo.”
Os modificadores reológicos são res-