Revista Paint & Pintura - Edição 176 - page 62

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Abril 2013
PAINT & PINTURA
Ronny Konrad, gerente de marketing da Huntsman
Charles Lima e Érika Souza, do departamento técnico da Quiminutri – Grupo
IGM Resins / Holanda
As duas vertentes, tipo I e tipo II, ainda
precisam ser mais conhecidas pelos
formuladores. Ambas têm seu lado po-
sitivo e negativo, mas, grosseiramente,
com a resina tipo I, há a possibilidade
de formulação zero VOC, mas tem pot
life curto e tempo de secagem longo;
no tipo II consegue-se resolver esses
dois problemas, mas fica-se impos-
sibilitado de formular zero VOC. Em
suma, o mercado brasileiro ainda tem
que amadurecer mais em relação ao
objetivo a ser atingido com o produto
final para depois discutir as matérias-
-primas.”
Na opinião de Victor Luis Maluf Ama-
rilla, diretor técnico e de marketing da
Kalium, a resina epóxi é um produto
maduro e uma commodity de perfor-
mance. “As resinas epóxi têm muitas
variações técnicas, que permitem a
elaboração de produtos com caracte-
rísticas diversas. Ter opções que pro-
porcionam um processamento técnico
adequado é fundamental. Isso significa
baixo índice de cloro livre e cloretos,
cor abaixo de 30 APHA para permitir a
formulação de compostos claros, além
de outros índices estarem adequados
aos processos de inserção de diluentes
reativos, radicais acríli-
cos e outros radicais que
transformem o produto
em produto especial.”
Embora a tecnologia epó-
xi já esteja consagrada
no mercado, este sistema
está totalmente alinhado
com as demandas atuais
de desempenho, custo e sustentabili-
dade, considerando sua utilização em
tintas em pó, base água e formulações
alto sólidos. “De forma indireta, na
medida emque novas matérias-primas
são introduzidas, as formulações
epóxi evoluem na mesma medida.
Como exemplo, podemos mencionar
os sistemas protetivos epóxi, os quais
costumavam utilizar pigmentos anti-
corrosivos contendo metais pesados.
A introdução de novos agentes de
cura e pigmentos anticorrosivos não
tóxicos propiciou o desenvolvimento
de formulações com desempenho
igual ou superior às anteriores, porém
mais amigáveis ao meio ambiente”,
informa Sergio Rubio, gestor técnico
da quantiQ.
Inovações e tendências
As novas tec-
nologias atri-
buídas às resi-
nas epóxi estão
vinculadas ao
desenvolvimen-
to de produtos
com foco em
três vertentes:
meio ambiente,
aplicações espe-
ciais e alta per-
formance. “As
resinas epóxi e
os endurecedo-
res estão pas-
sando também por mudanças dentro
das cadeias industriais, com ênfase em
produções com lotes de menor quan-
tidade. Além disso, como principal
aplicação da resina epóxi (51% do
total), existe uma grande variedade de
exigências e necessidades: resistência
química, resistência à corrosão, ade-
são e propriedades termomecânicas.
Atendemos esse requisito em virtude
da grande variedade do portfólio que
distribuímos comnossa parceira estra-
tégica, Dow Química. Também dispo-
nibilizamos ao mercado um conjunto
de endurecedores (DEH) e agentes de
tenacidade (Fortegra)”, destaca José
Carlos Menezes, gerente de mercado
da Bandeirante Brazmo.
ParaMario Fernando de Souza, gerente
comercial da Galstaff Multiresine, a
grande inovação é que todos os pro-
dutos formulados com epóxi acrilada
para cura ultravioleta seguem uma
determinada característica que impede
a emissão de VOC, que por si só já é
um produto ecologicamente correto.
“Quanto às principais exigências para
o mercado de resina epóxi acrilada
destacam-se: secagem rápida, alta
resistência química, alta dureza e pro-
dutividade. Atendemos plenamente os
requisitos determinantes do mercado
para fins de exigência e demanda.”
De acordo com Marcelo Nogueira,
gerente geral da Kryll Advanced
Materials, as principais demandas,
além dos produtos ambientalmente
corretos, é a necessidade de tintas que
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