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28
Agosto 2013
PAINT & PINTURA
Foto Colormix
Alice Pacheco Canton, gerente de mercado da Braschemical
Milton Yoshio Uehara, coordenador de pigmentos
para o mercado de coatings da Clariant
industriais, impressão e plásticos. Além
das vantagens técnicas, os pigmentos
orgânicos promovem excelente custo
benefício no produto final em função
dos bons resultados de cobertura. O
diferencial é a facilidade de dispersão
dos pigmentos orgânicos, resultando
em economia tanto em energia como
em tempo de produção das tintas”,
destaca Alice Pacheco Canton, gerente
de mercado da Braschemical.
Para Uehara, da Clariant, no merca-
do de tintas o segmento automotivo
continua sendo um dos principais
usuários dos pigmentos de alta perfor-
mance. “Esse consumo só não é maior
pois a tendência de cores da linha
automotiva é muito concentrada nas
tonalidades de prata, preto e branco.
Outro fator que reduz o consumo são
as novas tecnologias, em que o volume
de tintas utilizado para pintar o veí-
culo é cada vez menor. No segmento
decorativo, o ganho de mercado dos
sistemas tintométricos também está
alavancando o consumo dos pigmentos
de alta performance.”
Na opinião de Harry Heise,
diretor da Forscher, o consu-
mo de pigmentos orgânicos
de alta performance tem au-
mentado significativamente
nos últimos anos, principal-
mente pela maior exigência
dos clientes finais quanto a
propriedades de solidez à luz,
intempéries, químicos etc.
“Obviamente que a relação
custo e benefício é um fator
impeditivo para uma substi-
tuição maciça dos pigmentos clássicos
por pigmentos de alta performance,
mas os custos destes pigmentos têm se
tornado mais atrativos e competitivos,
a ponto de, por exemplo, umPR254 po-
der substituir com vantagens técnicas
um PR170, e os custos ficam muito se-
melhantes. Observam-se a entrada de
novos pigmentos de alta performance
no mercado brasileiro, que tinham um
consumo extremamente insignificante,
e pouco a pouco vão ocupando espaço.”
Gislaine Pisciottano, gerente técnica e
comercial da Kalay, afirma que o au-
mento considerável no consumo desses
pigmentos decorre, principalmente,
da substituição dos pigmentos inor-
gânicos baseados em metais pesados.
“Embora tenham um custo mais alto,
atendem ao apelo crescente por ques-
tões ambientais e referentes à saúde.
Em função deste custo elevado, e por
não apresentarem o mesmo nível de
cobertura, houve mais resistência para
sua utilização na América do Sul, po-
rém está sendo vencida por exigências
do mercado.”
Eloy Pedro da Silva, diretor de opera-
ções da Sintequímica, também concor-
da que o consumo dos pigmentos de
alta performance está aumentando.
“São produtos que apresentam van-
tagens importantes em performance,
como maior solidez à luz. Embora o
consumo venha crescendo e as van-
tagens sejam importantes, sentimos
ainda resistências em alguns setores.
É preciso que o mercado compreenda
que quanto maior a demanda, mais os
preços se reduzirão e maior a viabili-
dade comercial. A Sintequímica está
dando o primeiro passo oferecendo
pós e dispersões aquosas de itens
como R122, Y154, O36, R254 a preços
competitivos e pronta entrega. Itens
específicos também estão disponíveis
sob demanda.”
Para Rogério Ibanhez, gerente regional
de vendas para América Latina da Uni-
dade de Negócios Functional Chemicals
(FCC) da Lanxess, o consumo de pig-
mentos orgânicos de alta performance