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Agosto 2013
PAINT & PINTURA
José Carlos Menezes, gerente de produto e
mercado da Bandeirante Brazmo
Marcelo Monaco da Cunha, diretor comercial da
Brasilminas
versatilidade na elaboração das for-
mulações, garantindo a qualidade e
produtos cada vez mais sustentáveis.
Padrão de qualidade
Atualmente, o setor de cargas mine-
rais se preocupa muito com o padrão
de qualidade de seus produtos, pois
o mercado de tintas é muito mais ri-
goroso no controle, e como as cargas
mineraispassaram a ser consideradas
aditivos e em muitos casos estão até
substituindo os aditivos sintéticos, o
padrão de qualidade precisa ser muito
bem controlado, principalmente nos
aspectos físicos que influenciam di-
retamente na formulação das tintas.
“Com certeza garantimos a qualidade
de nossos produtos. Contamos com
laboratório que controla desde a
extração dos minerais até o produto
final. Esses controles são realizados
por meio de análises físico e químico
e demais controles, garantindo que
os produtos finais de nossos clientes
tenham alto padrão de qualidade”,
afirma Marcelo Monaco da Cunha,
diretor comercial da Brasilminas.
Na opinião de Rocha, da Imerys, o
padrão de qualidade dos produtos é
um tema muito crítico na atividade
mineral. “Parte desta regularidade
devemos atribuir à reserva mineral,
algumas mais privilegiadas e outras
menos, depois desta etapa, conta
muito o know-how da empresa. Na
Imerys temos um grupo de qualidade
dedicado ao controle dos produtos,
aplicando as mais atuais técnicas
para manter os nossos produtos sem-
pre no mais alto nível de desempenho.
Dentro da Imerys, qualidade não é
apenas uma questão de necessidade,
mas sim algo que diferencia os nossos
produtos dos nossos competidores.”
A Imerys ainda possui laboratórios
dedicados ao controle de qualidade
dos produtos finais. “Porém, o nosso
diferencial é o trabalho preventivo, o
que vem antes do produto chegar no
laboratório de controle de qualidade.
A nossa engenharia de processo é ex-
tremamente ativa, aplicamos as mais
modernas ferramentas de controle
on-line, permitindo ajuste imediato,
sem desperdício ou produtos finais
reprovados. Por fim, o laboratório
acaba tendo um trabalho diferente,
aplicando testes de performance em
tintas, antecipando qualquer po-
tencial problema no cliente. Esse é
o modelo em que acreditamos: criar
uma sistemática que gere valor aos
nossos processos e assegurar a qua-
lidade que o nosso cliente precisa”,
informa Rocha.
Quando se fala de cargas minerais,
existe um universo muito grande de
empresas produtoras desta matéria-
-prima. “Muitas delas trabalham com
produtos de baixo valor agregado, o
que impossibilita manter um padrão
de qualidade em razão da necessidade
de investimentos para isto. A Lagos
nasceu com um conceito muito dife-
rente do mercado de PCC no Brasil,
pois o seu projeto contemplou aten-
der o mercado desta matéria-prima
para indústria farmacêutica de cos-
méticos e, portanto, demandou alto
investimento e possibilitou também
obter produtos de altíssima qualidade
para a indústria de tintas, e com um
rigoroso controle de qualidade”, res-
salta Marcelo Reis, diretor comercial
da Lagos.
A Lagos está finalizando a construção
de uma planta de nano PCC, onde
será produzido o carbonato de cál-
cio precipitado com nanopartículas.
“Este projeto foi adquirido da China
e desenvolvido pela Universidade de
Pequim ao longo de 20 anos de pes-
quisa, e trará grandes vantagens na
produção de tintas”, destaca Reis.
Para José Tadeu Pereira, gerente
comercial da Minérios Gerais, o
padrão de qualidade dos produtos