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Agosto 2013
PAINT & PINTURA
Flávia Zangrandi, responsável por aditivos de
performance de tintas e construção Cone Sul da CHT
Fernando Guirau, responsável pelo suporte técnico
e comercial da área de tintas da D’Altomare
gicamente corretos, ou seja, que
atendem as exigências ao meio am-
biente, como baixo VOC ou zero VOC,
isento de alquilfenoletoxilado e no-
nilfenoletoxilado”, informa Luciana
Vivo, gerente de vendas e marketing
de aditivos especiais da Air Products.
Para Aliton Ribeiro, gerente de campo
da Divisão Industrial da Alcolina, as
exigências do mercado, inicialmente,
são: o menor custo, e depois, alguns
diferencias, como um produto que não
diminua a lavabilidade e forme pouca
espuma. “Também a busca pela pre-
servação é uma constante no mercado
de tintas, em especial nos umectantes.
Omercado mudou de maneira radical,
pois produtos que não possuem em
sua fabricação a preocupação com o
meio ambiente e que são formadores
de espuma estão praticamente fora
das formulações mais atuais.”
José Henrique Fejfar, gerente de novos
negócios da Ata Tensoativos, ressalta
que a busca está nos produtos mais
efetivos, commenor impacto negativo
ao meio ambiente. “A Ata Tensoativos
está trabalhando em algumas novas
tecnologias inéditas desenvolvidas no
Brasil, que resultaram em produtos de
altíssimo desempenho e totalmente
amigáveis ao meio ambiente.”
Quanto mais técnica, com mais
qualidade e maior for a exigência
de performance da tinta, maior será
a necessidade de uso de um aditivo
umectante, seja de pigmento ou de
substrato. “Para cada tipo de tinta
exige-se um aditivo específico, embora
alguns fabricantes gostem de afirmar,
erroneamente, que possuem um aditi-
vo universal, que funciona para tudo”,
alerta Aurélio Rocha, gerente da área
para América Latina da BYK.
Quando falamos em tintas para ser
aplicadas em superfícies, como plás-
ticos, com resíduo de óleo ou algum
tipo de contaminação, a umectação é
mais difícil, e um umectante específico
para cada tipo de substrato é exigido;
e também em tintas base aquosa a
tensão superficial é maior, portanto,
necessitamos de um umectante mais
específico. “Existem também alguns
outros tipos de aplicação, como, por
exemplo, uma tinta base água a ser
aplicada em cima de uma superfície
onde foi aplicado previamente um
agente hidrofóbico. Além disso, os
últimos avanços são no sentido de
proporcionar melhor aplicação em
todos os tipos de superfícies. Como a
nossa empresa é alemã, sempre vamos
procurar produtos mais ambiental-
mente corretos”, informa Flávia Zan-
grandi, responsável por aditivos de
performance de tintas e construção
Cone Sul da CHT.
Na maioria dos casos, o mercado
busca aditivos com alto desempenho,
maior abrangência de aplicação pos-
sível, habitualidade no fornecimento
e competitividade econômica. “Ob-
viamente, estes aditivos apresentam
formulações de composições variadas,
diferentes processos e utilizam maté-
rias-primas nacionais e importadas.
Atender todas estas expectativas não
é fácil, mas a Polystell trabalha junto
ao cliente no sentido de atender estas
necessidades. Além disso, a tecnologia
segue no sentido de obtenção de pro-
dutos de baixo impacto ambiental e
alto desempenho. Os nanomateriais
também prometem muito na evolu-
ção das tintas e os aditivos seguem
essa linha. Os derivados de alquil-
-fenol-etoxilados ainda são bastante
utilizados, mas a solicitação de alter-
nativas geradoras de menor impacto
ambiental é uma realidade. A Polystell
disponibiliza ao mercado, aditivos que
vão ao encontro dessa necessidade,
ou seja, são umectantes de estrutura
polimérica, isentos de APEs e multi-
funcionais”, destaca Pernomian, da
Polystell.
Já para Petrone, da Wana Química,