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Setembro 2013
PAINT & PINTURA
aomaior número de trabalhos inscritos
e também pelo interesse do mercado,
pois é um tema que está em linha com
as questões de sustentabilidade. Vamos
contar com 60% dos palestrantes do
seminário RadTech vindos do exte-
rior; já no congresso são mais de 50%
de palestrantes do exterior. Para nós
sempre será uma boa notícia dizer que
temos mais de 50% neste evento de pa-
lestrantes estrangeiros, mas houve um
crescimento na medida em que o Brasil
foi se destacandona economiamundial,
e no caso do RadTech não é diferente.
O seminário RadTech acontece durante
os três dias do evento, em apenas um
auditório das 15h às 18h10.
Revista Paint & Pintura: Como
será a Sessão Pôster?
Dilson Ferreira:
Ao todo são 72
palestras, 4 plenárias, 13 palestras no
Seminário RadTech, e na Sessão Pôster
estamos com mais de 50 trabalhos.
Essa é uma sessão que também
tem crescido a cada edição, pois
recebemos um número muito grande
de trabalhos. Os trabalhos que trazem
um aspecto que atende as questões
de inovação e sustentabilidade são
classificados para o congresso, porém
outros trabalhos de grande interesse
ou de melhorias significativas são
convidados a serem apresentados na
Sessão Pôster.
O público gosta muito dessa sessão,
temos uma grande procura, pois os tra-
balhos ficamà disposição dos visitantes
durante todo o evento. Além disso, po-
dem ter acesso a mais de 50 trabalhos
em um único local, é uma excelente
complementação do congresso.
Revista Paint & Pintura: Além
desses eventos complementares
à exposição e congresso haverá
algum outro evento paralelo?
Dilson Ferreira:
Também faz
parte da exposição uma área
de apresentação de produtos e
lançamentos, ou seja, haverá uma
área localizada no meio da exposição,
onde terá apresentações comerciais
dos produtos dos expositores fora de
seus estandes, com uma grade pré-
programada de maneira organizada
e informal, para que os expositores
possam convidar o público-alvo para
assistir suas apresentações.
Revista Paint & Pintura: Qual
a grande expectativa para a
Abrafati 2013?
Dilson Ferreira:
O resultado
da Abrafati 2013 é a somatória
de informação técnica voltada,
principalmente, para a área de
sustentabilidade, de maneira ampla,
que permitirá um crescimento
de conhecimento do setor, e que
permitirá que o setor realize esse
crescimento com sustentabilidade,
com uma melhoria significativa,
cumprindo com o objetivo básico
que a Abrafati tem, como uma
associação de classe, que é trabalhar
junto com a cadeia produtiva como
um todo, para permitir que o setor,
continuadamente, melhore, não só
em quantidade, mas em qualidade.
Esse evento é uma ferramenta de
grande valor para a cadeia produtiva
como um todo, ou seja, o setor de
tintas depois do nosso congresso
estará melhor.
Este é um evento de desenvolvimento
de pessoas, de capacitação da indústria
de tintas, e esperamos que as pessoas
se transformem e tenham uma gran-
de experiência, e que os profissionais
estejam lá e aproveitem todas essas
inovações e contatos com as empresas
nacionais e internacionais. Queremos
deixar um convite a todos do setor, são
apenas três dias, e é uma oportunidade
única de atualização de conhecimentos
e inovações do setor de tintas.
Revista Paint & Pintura: Qual
é o balanço que o senhor faz
para esse primeiro semestre de
2013 e quais as perspectivas de
crescimento para este ano?
Dilson Ferreira:
Estamos
passando por um momento de
acomodação da economia. O reflexo
das manifestações populares na
mudança da visão dos políticos com
relação ao seu posicionamento,
a sua postura para o futuro,
certamente terá um impacto na
atividade econômica de início, uma
parada como estamos vendo. E
as perspectivas da retomada vão
depender de que posicionamentos
políticos serão adquiridos e levados
adiante pelos nossos dirigentes.
Estamos num momento de reflexão
importante, sério, e que vai trazer
resultados positivos, sem dúvida.
Mas neste momento há uma parada
por uma necessidade de se pensar a
respeito e se reprogramar.
Nossas estatísticas para o primeiro
semestre do ano se mostram negati-
vas perante o que esperávamos ter,
com praticamente crescimento zero
no setor de tintas como um todo. A
perspectiva de recuperação no segundo
semestre é positiva, mas não vai tra-
zer resultados tão significativos como
prevíamos.
O número oficial da Abrafati era de
um crescimento em torno de 3% para
este ano, porém esse número não vai
acontecer mais; estamos refazendo
nossas expectativas, que em breve
divulgaremos.