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ques não sejam previsíveis,
gerando falta do produto”,
esclarece Stypulkowski.
A Bandeirante Brazmo,
distribuidora exclusiva da
Lucite (empresa americana
detentora damarca Lucite),
tem percebido que a tecno-
logia das resinas acrílicas
tem evoluído no mercado
brasileiro em alguns seg-
mentos em substituição
a resinas vinílicas e epóxi,
inserindomelhores proprie-
dades no produto final. “A
linha de resinas acrílicas base solvente é suprida por forne-
cedores locais e internacionais, e com a forte desvalorização
cambial do real e do euro os produtores locais estão sendo
parcialmente beneficiados, pois algumas matérias-primas são
importadas e sofrem o mesmo efeito cambial. Além disso, a
linha de resinas acrílicas base solvente tem sofrido forte con-
corrência da linha de asiáticos, reduzindo preço de mercado
e aumentando a competitividade”, anuncia José CarlosMene-
zes, gerente de mercado e produto da Brazmo.
Na opinião de Edson Luiz Cimadon, gerente de vendas da
Denver Resinas, a recente demanda por atender as normas
técnicas do setor tem acirrado a concorrência, fazendo com
que todos busquemumpadrão adequado de qualidade. “Isso
vem ocorrendo de forma saudável. Porém, comercialmente
falando, as práticas não são tão saudáveis, pois a existência
da informalidade ainda é grande.”
Quanto ao mercado, de acordo com Cimadon, a pior fase da
situação econômica global não repercutiu no mercado de
tintas imobiliárias brasileiro. “OBrasil viveu umbommomento
neste setor, com desemprego baixo, crédito fácil e elevado
índice de confiança da população, favorecendo a demanda
por tintas e, consequentemente, por resinas. Entretanto, neste
último ano, apesar de uma situação econômica global dando
sinais de melhoras, houve um arrefecimento no mercado de
construção civil nacional, a inflação deu sinais de alta, o endivi-
damento familiar aumentou e o número de vagas criadas para
Fabiana Padilha, supervisora comercial
da Isogama