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Contêineres de Aço e IBCs
Paint&pintura | Novembro 2013 | 77
O
scontêineresdeaçoeIBCsvêm,acadadia,ganhandomais
espaçonomercadodetintas, tantobaseáguaquantobase
solvente.Masasegurançaéumitemessencialeinquestio-
nável nesse tipo de embalagem. Por isso, esses produtos
precisamedevemserhomologadospeloInmetro,devidosetratar
de produtos que, em suamaioria, são considerados inflamáveis e
perigosos para transporte, no qual serão testados e aprovados,
garantindo total segurança em todos os processos.
As embalagens industriais são bastante competitivas em função
das suas complexidades do ciclo de vida. “Omercado de tintas é
muitopromissor para o usodesse tipode embalagem, pois busca
a otimização, principalmente com a segurança do produto enva-
sado e o meio ambiente. Além disso, por ser tratar de produtos
químicos, nos preocupamos com a qualidade e segurança, e em
contrapartida, o mercado exige que as embalagens de inox e
plástico sejam homologadas pelo Inmetro, conforme resolução
420/04 da ANTT - placa de inspeção de contentor”, ressalta Fabio
HenriqueKusumoto, dodepartamentode vendas da Tamborline.
Aquestãoambiental tambémestápresenteemtodososprocessos
de fabricação das embalagens industriais, transporte e, inclusive,
no tratamento e descarte correto dos resíduos sólidos e líquidos.
Algumasempresasoferecemtodotipodeserviçoparaseusclientes
eatémesmoociclofechado, jáasempresasquenãooferecemesse
tipodeassistênciasepreocupamemorientá-losparaquenãohaja
nenhum tipo de contaminação nomeio ambiente.
Evolução
No caso de IBCs compostos - formado de componentes estrutu-
rais metálicos e contentor
plástico -, estes vêm ga-
nhando importância, prin-
cipalmente no mercado
de tintas automotivas. “A
Schütz Vasitex oferece com
exclusividade no Brasil, os
IBCs multicamadas com
propriedadesantiestáticase
condutivas,quepossibilitam
o envase de produtos com
baixo ponto de fulgor, que
há alguns anos só podiam
ser envasados em embalagens metálicas. Desenvolvemos
sistemas de fornecimento e operação baseados neste tipo
deembalagem, de formaqueo IBC sejaenvasadopelo fabri-
cantedetintasedespachadodiretamenteàsmontadoras, as
quais contam com equipamentos, por nós fornecidos, para
facilitaraagitaçãoeaplicaçãodatinta. EstemesmoIBC, após
o uso, é recolhido por nossa estrutura de logística reversa,
que transporta o IBC vazio para a unidade de recuperação,
certificada pelo Inmetro”, explica Fabiano Morita, gerente
demarketing da Schütz Vasitex.
Morita contaaindaqueapós todoesseprocessoos resíduos
sãocorretamentetratadosedestinados,easpartesplásticas,
substituídasporcomponentesnovos.“Fazemosnovostestes
e atribuímos, quando aprovados, uma nova homologação.
Tais ações acarretamemganhos econômicos, ergonômicos,
atendimentoàs legislações ambientais, segurança eelimina-
ção total dos riscos de contaminação cruzada. Atualmente,
fornecemosparaosmaiores fabricantesdetintaautomotiva
e estamos presentes em muitas das principais plantas de
fabricação de automóveis no Brasil.”
PauloCaetano, engenheiroquímicoda Intertank, afirmaque
nas embalagens de IBCs existe muito interesse pela econo-
mia proporcionada, porém os IBCs em aço inox enfrentam
uma barreira logística, principalmente para clientes que
estãodistantes dos pontos de serviço. “No casodoplástico,
a logística é mais barata unitariamente, porém com uma
frequência maior. Há muito desrespeito quanto às normas
de utilização, forma correta de transporte e armazenagem.
Conseguimos crescer abrindo novos clientes em diferentes
regiões. Se houver umreal estudoeconômicoe umrespeito
maior, acreditoquepodemosaumentar aindaaparticipação
Renê Oliveira, do departamento
comercial da Bressan
Paulo Caetano, engenheiro químico da Intertank