Page 26 - 184

Basic HTML Version

radar
26
| Paint&pintura | Dezembro 2013
Radar
Por Agnelo de Barros Neto
Críticas, dicas e sugestões para: redaçao@agneloeditora.com.br
Vai e vem
É dado como certo que um fabricante de tintas do Nor-
deste estará decidindo até fevereiro a instalação de uma
unidade produtiva no Sudeste, provavelmente no Estado
do Rio de Janeiro, visando aumentar sua participação no
mercado nacional.
Em contrapartida, a Eucatex pretende atuar de maneira
mais forte no Nordeste, de olho no crescimento acima
do PIB que a região vem tendo nos últimos anos. Para
tanto, deve reforçar sua operação emPernambuco, mais
especificamente na capital, Recife, onde já funciona o seu
centro de distribuição.
Visando crescimento
Líder em resinas alquídicas e especialidades, a Águia Quí-
mica recebeu investimentos de R$ 25milhões nos últimos
cinco anos, que dobraram sua capacidade produtiva de
2,5 mil toneladas/ano para 5 mil toneladas/ano. Além
disso, reestruturou a área de Coatings, que agora tem
no seu comando Agnaldo Soares, e as áreas de Compó-
sitos e Distribuição, a cargo de Ismael Corazza, ambos
profissionais com ampla experiência nesses segmentos.
Construção civil
Conforme estimativas apresentadas no início de dezembro
pela diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil
do Estado de São Paulo, Sinduscon-SP, o crescimento deve
alcançar 2% neste ano, ante aumento de 2,5% do PIB nacional,
embora os números do exercício ainda não tenhamsido fecha-
dos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o presidente da entidade, Sergio Watanabe,
2013 foi umano ruim, justificando que a falta de dinamismo na
economia acabou criando umcomportamentomais cauteloso
por parte dos empresários. Para 2014, no entanto, a estimativa
do Sinduscon-SP é de retomada, não nomesmo vigor de 2010,
mas ao menos com a expectativa de que a construção civil
cresça 2,8% em caso de um PIB nacional com expansão de 2%.
Indústria química
Durante o Encontro Anual da indústria Química, realizado
em São Paulo no início de dezembro, Fernando Figueiredo,
presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria
Química (Abiquim), falou sobre a falta de investimentos e de
competitividade do setor, reforçando que vem se reunindo
com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, no sentido de ali-
nhar uma frente para solucionar esses problemas commedidas
emergenciais e de longo prazo. Segundo Figueiredo, o poten-
cial de investimento da indústria química é de US$ 167 bilhões
emdez anos, o que dá mais de US$15 bilhões por ano. O setor,
entretanto, só investe cerca um terço do que deveria investir.
Internacionalização
O setor de distribuição de produtos químicos brasileiro
é reconhecido mundialmente, fato este que compro-
va o grande número de empresas multinacionais que
vieram atuar no Brasil, nos últimos anos, e a previsão
é que muitas outras ainda virão. Além disso, hoje um
distribuidor considerado global necessariamente tem
que estar presente no Brasil. Podemos dizer que o Brasil
está caminhando para ser umpaís de “primeiromundo”.
Temos capacidade, profissionalismo, tecnologias, emuita força
de vontade, tanto que já estamos colhendo os frutos de todo
esse empenho. E o setor de distribuição justamente é umsetor
que está sendo mundialmente reconhecido.