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Agentes Antiespumantes
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| Paint&pintura | Dezembro 2013
ficados ou puros), óleos minerais, derivados de ácidos
graxos ou ainda polímeros especiais. “Uma crescente
tendência no mercado é a de produtos robustos (mul-
tissistemas, aplicáveis e ativos em diferentes tintas), de
fácil formulação e incorporação e que ainda tragam o
mínimo de interferência possível no desempenho final”,
destaca Vieira Jr.
Omercado de antiespumante para o segmento base água
era praticamente à base de óleos minerais. Hoje, com a
evolução dos produtos nomercado, existe uma exigência
maior emantiespumantesmais eficientes para atuar neste
segmento. “Temos uma ampla linha de antiespumantes à
base de silicone que fornece umdesempenhomuito supe-
rior. Existemdiversos tipos demoléculas para os antiespu-
mantes que variamde estruturasmais simples até estrutu-
ras, por exemplo, que possuem componentes fluorados.
No segmento industrial base solvente, os antiespumantes
à basede silicone sempre tiveramumespaçomaior devido
a sua qualidade e eficiência”, destaca Ana Amélia Horta,
coordenadora de especialidades da Brenntag.
Omercado está embusca de novos antiespumantes para
sistema base água, isentos de óleos minerais, livres de
etoxilados e com baixo ou zero VOC. “As tintas que mais
utilizam antiespumantes são a látex e acrílica. A fração
volumétrica de pigmentos é conhecida como PVA, sendo
que o PVA de cada tipo de tinta é diferente, por exemplo,
a tinta premiumutiliza uma quantidademaior de antiespuman-
te, já as tintas standard utilizamuma quantidademais baixa, e
a econômica é a que menos utiliza antiespumante. A escolha
de umantiespumante adequado pode ser caracterizada como
uma ação de balanço entre a compatibilidade e a incompatibi-
lidade. Um antiespumante muito compatível não migrará nas
paredes das bolhas, mas sim na tinta propriamente dita, mas
um antiespumante muito incompatível desestabiliza a bolha
e, portanto, desaera o sistema”, explica Soraia Felipe Lima,
vendedora técnica da Braschemical.
Os antiespumantes são essenciais para garantir a qualidade
nos processos e aplicações no segmento de tintas, e é cada
vez maior a busca por produtos especiais que evitem efeitos
secundários indesejados, como mudanças significativas no
aspecto, propriedades físicas e formação de resíduos. “O
mercado de antiespumantes no Brasil está evoluindo nos últi-
mos anos, acompanhando uma tendência de matérias-primas
ecologicamente corretas, comprodutos à base solvente sendo
substituídos por base aquosa. E as tintas base aquosa utilizam
maior quantidade de antiespumante pela necessidade de se
introduzir compostos para formação de emulsões estáveis,
evitando a separação das fases e inutilização da tinta. Estes
compostos são também formadores de grande quantidade
de espumas, que são indesejadas e interferem na aplicação da
tinta”, explica Sergio José Feital Júnior, engenheiro químico e
suporte técnico da Polyorganic.
Fornecedoras de agentes antiespumantes
Alcolina
Como todos os demais produtos, os agentes antiespumantes também tendem a ser am-
bientalmente corretos, e a Alcolina dá uma importância muito grande para essa questão.
“Trabalhamos emdois caminhos: umproduto - AA4415 S - de base vegetal e fonte renovável,
que tem ação e rendimento muito similar aos antigos de base mineral, assim temos um
produto ecologicamente correto emuito parecido comos antigos de fonte não renovável.
Outro tem água como base, ou seja, uma tecnologia diferente de todo o restante. Para
quem busca uma fonte alternativa diferente de tudo que se tem disponível no mercado,
o produto AE 4426 A tem sido muito elogiado e seus resultados têm surpreendido pelo
fato de ter baixo custo”, destaca Ailton Ribeiro, gerente de campo da Divisão Industrial.
Alémde agir na espuma já formada, os produtos da Alcolina possuemação desespumante,
ou seja, atuam já na prevenção. “Assim melhoram o nivelamento e, por consequência, o
rendimento. Hoje, esta vantagem de um bom agente antiespuma é muito valorizada e se
observa, principalmente uma melhoria das tintas e revestimentos. Lembrando que um
antiespuma das famílias de base vegetal e água não interferem no aumento de VOC, o que
também é muito admirado pelo mercado”, informa Ribeiro.
Ailton Ribeiro, gerente de campo
- Divisão Industrial da Alcolina