Revista Paint & Pintura - Edição 204 - page 176

EVENTOS
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| PAINT&PINTURA |Outubro2015
A
ESPECIALISTAS TRAÇAMPANORAMAPARAO SETOR
DE TINTASNO 10º FÓRUMABRAFATI
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE TINTAS (ABRAFATI) REALIZOU NO DIA 26
DE AGOSTO A DÉCIMA EDIÇÃO DO FÓRUM ABRAFATI DA INDÚSTRIA DE TINTAS, NO CLUB
TRANSATLÂNTICO, EMSÃOPAULO
LUCÉLIAMONFARDINI
abertura do evento contou com a participação do
presidente-executivo da Abrafati, Dilson Ferreira, que
enfatizou omomento difícil em que o país está, princi-
palmentenasvariáveiseconômicas, incertezaspolíticas,
ecomrelaçãoaoqueacontecerá.“Masnãopodemosesquecer
do ladopositivo.UmexemploéoesforçodaPolíciaFederal e
daJustiçade trazeropaísaum retornoda legalidade, fazendo
comquea lei sejacumpridade formademocrática. Issonosdá
avisãoeacertezadequea imagemqueopaísestátendo inter-
nacionalmenteemfunçãodacorrupçãoqueestáacontecendo
éuma imagemde segmentos isolados, enãouma imagemdo
povobrasileiro, dosempresáriosede todosnós. Issonosper-
miteolharmaisparaa frente.”
O presidente-executivo da Abrafati ainda destacou que, no
momento atual, a associação pode contribuir para ajudar a
melhorar a cadeia produtiva e os negócios. “Podemos fazer
melhor. No caso da Abrafati, podemos levar adiante os pro-
gramasque temos, comoeste fórum, contribuindocom infor-
mação; a Abrafati 2015, com informações sobre tecnologia e
produtos,onde juntamosfornecedoresefabricantes,ecriamos
um ambiente propíciopara gerar negócios; e também como
ProgramaSetorialdaQualidade,que jáéconsolidadoe trouxe
excelentes resultados.”
A primeira palestra do fórum, “Perspectivas da economia
brasileira”, foi realizadaporMailsondaNóbrega, economista
e ex-ministro da Fazenda. Nóbrega afirmou que a situação é
grave e que vai piorar antes de completar a transição para a
economia voltar a crescer. “Mesmo assim, a economia tende
a reagir. Está se formandonopaísumpessimismoexcessivoà
ideia de que a economia está num plano inclinado e que não
tem fundodopoço,mas tem, pois o setor privadobrasileiro,
comseuvigorecapacidadede reação, começaráa reagir.Não
seránadaextraordinário,masoBrasil sairádeumambientede
recessãoparaum cenáriodeestagnação. Aindaé ruim,
masémelhordoqueacontinuidadedesseprocessoatu-
al. EnãoháoperigodeoBrasil virar, porexemplo, uma
VenezuelaouArgentina.OquediferenciaoBrasildesses
paíseséessencialmenteoconjuntodesuas instituições,
que são sólidas.”
Asprojeçõespara2015doeconomista sãodequeoPIB
cairá para -2,3% e crescerá 0,1% no próximo ano. “Já a
inflaçãode9,6%esteano irápara5,4%em2016;ataxade
jurosprevistaéde14,25% indopara12%noanoquevem;O
dólardeveficaremR$3,5em2015, subindoparaR$3,65
em2016.Essassãoprevisõesparaumcenárioemquenão
hajaperdadograude investimento”, prevêNóbrega.
Em seguida, EduardoMay Zaidan, vice-presidente do
SindusCon-SP, apresentou a palestra “Perspectivas da
Construção Civil”, que prevê um PIB total de -2%, e de
-7% no PIB da construção em 2015. “Dependemos de
investimentosparaosetorcomeçaracrescer,maspara
issoéprecisohaverconfiança.Aprevisãoédeotimismo
somenteemmédioprazo”, declarouZaidan.
A construção civil sob a ótica dos revendedores foi
abordadapor ClaudioElias Conz,membrodo conselho
DilsonFerreira, presidente-executivodaAbrafati
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