Revista Paint & Pintura - Edição 213 - page 71

LATIN AMERICA AND WORLD NEWS
PAINT&PINTURA |Agosto2016 | 71
jeito”, afirmou, dizendoqueacordos liberamocomércio,mas issonãoadianta senãohouver competitividadenopreço.
OministrodasRelaçõesExteriores fezapropostadecriarumcanaldiretodecomunicaçãoentreo ItamaratyeaFiesp,por
meiodoConselhoSuperiordeComércioExteriordaentidade (Coscex). Presididopeloembaixador JoséRubensBarbosa,
oCoscexseráoeloentreaFiespeoMinistériodasRelaçõesExteriores (MRE)paraencaminhar comagilidadeproblemas
epropostaspara sua solução.
Serra e Skaf também assinarammemorando de parceria entreMRE e Fiesp para cooperação na promoção comercial e
negociaçãode acordos, buscandomaximizar os recursos que possam ser usados para fortalecer a economia brasileira.
“Daportaparadentro,asempresasbrasileirassãobemcompetitivas”,afirmaSkaf,explicandoaindaqueháumproblema
conjuntural, representadopelocâmbio,queestavasobrevalorizado,equeháoutrasquestões,como infraestrutura, juros,
crédito e impostos, que compõem o ‘custoBrasil’. “Ter na Camex uma visão que discuta a competitividade brasileira é
certíssima.”
Serradefendeuconcessões,paraa infraestrutura,comaparticipaçãodoBNDES,eatençãoàtributação.Tambémafirmouque
oRegimeEspecialdeReintegraçãodeValoresTributáriosparaEmpresasExportadoras(Reintegra)precisaserrediscutido.
LembrouqueéprocedimentoaceitopelaOMC, que“limpade impostososprodutos”. “Temosque rever oReintegrana
Camex, juntocomoempresariado, disse.Nãodeveser compensaçãocambial,masmecanismode longoprazo”, afirmou.
Finalizando, Serraafirmouqueveio“fazer apregaçãodeumaaliança, que temque seestreitar naprática”, queenxerga
uma desindustrializaçãoprematura noBrasil, não seguindoopadrãode economias ainda emdesenvolvimento. Nelas a
indústriapuxaocrescimento. “Vamos trabalhar juntos, deverdade”, afirmouSerranoencerramento.
Nareunião,ThomazZanotto,diretortitulardoDepartamentodeRelações InternacionaiseComércioExteriordaFiesp, fez
análisedoTratadoTrans-Pacífico(TPP).Eleressaltouaabrangênciadoacordoedissequeaconclusãodeestudo feitopela
Fiespéqueasperdasdenãoparticipardoacordo, tantoparaoBrasil quantoparaaArgentina, sãomaioresqueasperdas
porparticipar, ressalvandoqueparticipar significanegociarduramente.OTPP, disse, precisa ser analisado.
ABIQUIM LANÇA FERRAMENTAPARAANÁLISE DE RISCO
DE PRODUTOSQUÍMICOS
AAssociaçãoBrasileirada IndústriaQuímica (Abiquim)desenvolveua ferramenta“AnáliseQualitativadeRiscoElementar
daAbiquim” - Aquarela, criadaparaauxiliar as empresasdo setor na implantaçãodepráticasdegerenciamentoe comu-
nicaçãodos impactose riscos inerentesaosprodutos.
Ogerenciamentodos riscosquímicoséparteessencial dagestãoparaminimizaros impactosnegativos, requisitoobriga-
tóriodoProgramaAtuaçãoResponsável. Por isso, énecessáriocaracterizaroperigo, identificaros riscose, dessa forma,
analisar quais são as recomendações para o gerenciamento da produção, comercialização e uso desses produtos. “A
Aquarela é aprimeira ferramentabrasileira voltada exclusivamentepara a análisede riscos dos produtos químicos e foi
desenvolvidapelacomissãodegerenciamentodeprodutodaAbiquim.Elaéde fácilusoeutilizadadosdeclassificaçãode
perigodoprodutoedadosdeexposição”,afirmaCamilaHübnerBarcellos,assessoradeassuntos regulatóriosdaAbiquim
Aferramentaajudarápequenasemédiasempresasagerenciaro impactodosprodutos,segundoCamila.“Asgrandescom-
panhias jápossuem ferramentas,porémelassãocomplexasparaseremoperadaspelasempresasmenoreseaanálisedos
riscosdos insumosquímicoséumaobrigação internacional desdeaRio92.Ogerenciamentodos impactosdosprodutos
tambéméumadasexigênciasdoProgramaAtuaçãoResponsável eaAquarelapoderáserusadapor todososassociados
paradesenvolver essapartedoprograma”, explica.
A ferramenta já tem registrono InstitutoNacional dePropriedade Industrial eusaoSistemaHarmonizadoGlobalmente
(GHS)paraaclassificaçãoecomunicaçãodeperigosdeprodutosquímicos.OmanualdeusoeaferramentaAquarelaestão
disponíveisparadownloadnaáreadoassociadono sitedaAbiquim
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