Revista Paint & Pintura - Edição 228

ARTIGO PAINT&PINTURA | Dezembro 2017 | 15 de repintura automotiva e parcialmente o consumo de tintas na produção de autopeças. Aevolução domercado de tintas imobiliárias pode ser relacionada, sobretudo, na fortaleza e crescimento do consumo da classemédia, namanutenção e reforma de imóveis, mas também pela evolução de construções novas. Sucessivamente, outros segmentos foramanalisados pela RY. Ohistórico de boa aderência às diversas variáveis observadas permite analisar o consumo futuro para diversos segmentos onde as tintas estão presentes. Um resumo das variáveis principais observadas e utilizadas por segmento em nossomodelo econométrico, coma base históricamencionada, está na figura 2. Figura2: Modelo econométrico da Rácz Yamaga & Associates Omodelo econométrico não tem como objetivo primeiro a geração de previsões de consumo. A aplicação do modelo econométrico permite analisar a consistência de projeções de consumo de tintas com as previsões econômicas publicadas por meio dos órgãos e entidades competentes. DUAS HIPÓTESES ALTERNATIVAS DE CRESCIMENTO Uma hipótese A, pragmática, assume uma recuperação gradual do nível de emprego, refletindo emumcrescimento da classemédia (e acima) de 49% da população até 51% em 2021. Assume-se que vários setores retomarão as exportações e investimentos seletivos em infraestrutura e recuperação de ativos. Uma hipótese B, positiva, utiliza os dados de uma recuperação mais rápida do nível de emprego, impactando o crescimento da classemédia até 51,5% em 2021. E, sobre- tudo, commaior crescimento em exportações de setores manufatureiros e maiores investimentos em ativos. Figura 3: Evolução do consumo de tintas imobiliárias per capita e o crescimento da classe média Washington Yamaga, da Rácz, Yamaga & Associates O consumo total de tintas imobili- árias, na hipótese A, com um cres- cimento médio anual de 3,2% retor- nará em2021 a níveis de consumo já atingidos em 2014 / 2105 (figura 4). Namesma figura se observa que na hipótese B, positiva, o crescimento médio projetado do consumo de tintas imobiliárias será de 3,9 %. Na figura 3 pode-se observar o impacto das duas hipóteses no consumo de tintas imobiliárias per capita e sua relação bem definida com a evolução da classe média. Figura 4: Consumo de tintas imobiliárias no Brasil hipóteses pragmática e positiva

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